Peñarol-URU
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Athletico-PR

Em jogo de duas viradas, Peñarol ganha do Athletico-PR

Apesar do triunfo uruguaio, vitória do Jorge Wilstermann sobre o Colo-Colo relegou o Carbonero a Sul-Americana e fez o Furacão passar em segundo colocado

Peñarol x Athletico-PR - Disputa
Divulgação/Conmebol Libertadores

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No estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, o Peñarol chegou a fazer sua parte vencendo por 3 a 2 o Athletico-PR, mas viu o Jorge Wilstermann acabar com suas chances de seguir adiante na Libertadores pela vitória como visitante frente ao Colo-Colo.

Assim, os uruguaios terminam em terceiro no Grupo C com nove pontos, indo adiante na Copa Sul-Americana, enquanto o Furacão ficou em segundo lugar e vai ao mata-mata da Liberta junto com o Wilstermann.  

PRESSÃO COM RESULTADO

Com apenas dois minutos, os uruguaios conseguiram rondar a meta defendida por Santos de forma aguda o suficiente para conseguirem a inauguração do marcador. Depois de bola colocada na área, o zagueiro Formiliano tocou pras redes e, apesar da reclamação do time brasileiro de impedimento, o tento foi validado pela arbitragem.

SISTEMA DEFENSIVO FRAGILIZADO

Quando o adversário baixou suas linhas de marcação pela questão física após os 15 primeiros minutos, o Athletico até conseguiu formular oportunidades que fizeram a zaga do Peñarol se preocupar. Todavia, quem conseguia ser mais insinuante era mesmo o Carbonero com ênfase nos lançamentos acionando as costas das laterais onde Felipe Aguilar e Khellven tinham problemas para cobrir o setor. Foi dessa forma que a batida de Agustín Álvarez e principalmente na batida livre de marcação com Urretavizcaya chegando pelo lado direito que o Manya passou perto de deixar sua dianteira mais confortável caso caprichasse mais na conclusão.  

BOTOU NO CHÃO E NA REDE!

No primeiro momento em que o ataque do Athletico mostrou a sua habitual qualidade na troca de passes e teve também mais espaço de trabalho, a força do conjunto se converteu na igualdade. Após rodar a posse no entorno da grande área adversária, o lançamento de Fabinho para o lado direito do ataque achou Nikão que, na aproximação do goleiro Kevin Dawson, tocou pro meio da área e Lucho González viu o gol aberto se oferecer para ele só empurrar a bola.

Além da habilidade de construção, a equipe visitante contou também com a felicidade de Richard para fazer o marcador antes contrário se voltar ao seu favor. Depois de cruzamento afastado da área por Gargano, a bola caiu nos pés do meio-campista que ajeitou e encheu o pé no canto esquerdo de Dawson que até pulou, mas não chegou.

VOLTOU PRO JOGO E PRA LIBERTA!

Apesar do começo onde Nikão chegou a perder ótima oportunidade dentro da grande área para fazer o terceiro, aos poucos o nível de concentração e físico do Athletico-PR pareceu encolher enquanto, em consequência, os anfitriões aproveitaram para se recolocar na partida até chegarem ao empate. Em cobrança de escanteio desviada na primeira trave, Formiliano tocou para seu parceiro de zaga, Kagelmacher, que chegou chutando sem possibilidade de defesa para Santos.

Seguindo na mesma batida e vendo o Furacão sem conseguir reter a posse como fez em boa parte da etapa inicial, o Carbonero foi na base da raça e conseguiu o terceiro gol quando Giovanni González cruzou e Britos testou rasteiro, superando mais uma vez o arqueiro da equipe paranaense.

FICHA TÉCNICA
​PEÑAROL 3 x 2 ATHLETICO-PR

Local: Campeón del Siglo, Montevidéu (URU)
Data e hora: 20/10/2020 - 21h30
Árbitro: José Méndez (PAR)
Assistentes: Milcíades Saldívar e Eduardo Cardozo (ambos PAR)
Cartões amarelos: Álvarez (PEN); Ravanelli (CAP)
Cartões vermelhos:
Gols: Formiliano (2'/1°T), Lucho González (35'/1°T), Richard (44'/1°T), Kagelmacher (17'/2°T), Britos (35'/2°T)

PEÑAROL: Dawson; Giovanni González, Formiliano, Kagelmacher e Piquerez; Gargano (Cristian Rodríguez, no intervalo), Trindade, Urretaviscaya (Vadócz, aos 46'/2°T) e Facundo Torres; Agustín Álvarez (Britos, aos 31'/2°T) e Terans. Técnico: Mario Saralegui.

ATHLETICO-PR: Santos; Khellven, Alvarado, Lucas Halter e Felipe Aguilar; Richard, Erick, Lucho González (Ravanelli, aos 31'/2°T), Fabinho (Geuvânio, aos 41'/2°T) e Nikão (Carlos Eduardo, aos 39'/2°T); Bissoli (Bruno Leite, aos 22'/2°T). Técnico: Eduardo Barros.

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