A Justiça determinou nesta terça-feira (11) a liberação da maior parte dos valores bloqueados em ação movida pelo Flamengo contra clubes da Libra. Decisão da desembargadora Lúcia Helena do Passo manteve retidos apenas R$ 17 milhões dos R$ 83 milhões inicialmente congelados, conforme apurou o Lance!.

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Desta forma, os pagamentos destinados a Atlético-MG, Bahia, Red Bull Bragantino, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vitória serão liberados.

O valor controverso refere-se apenas à diferença entre a hipótese 1, ligada à receita da audiência, e a cláusula 6, defendida pelo Flamengo. Esse equivale aos R$ 17 milhões que seguem sob judice.

Na decisão desta terça-feira (11), Lúcia Helena destacou ainda que o Rubro-Negro participou do processo de escolha da empresa responsável pelos critérios de rateio como filiado à Libra, e questionou o fato de o Flamengo não ter apresentado, nas últimas três semanas, o cálculo do valor que considerava controverso.

Entenda o imbróglio entre Flamengo e Libra

O Rubro-Negro carioca entrou com uma ação judicial e conseguiu o bloqueio dos pagamentos de uma parcela dos direitos de TV do Brasileirão que seria distribuída aos clubes que fazem parte da Libra (Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Corrêa, Brusque e Flamengo).

O Flamengo conseguiu uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e travou o repasse de R$ 83 milhões, valor que corresponde a uma porcentagem dos ganhos com o pay-per-view, segundo contrato firmado entre a Libra e a Globo, um dos canais detentores da transmissão do Campeonato Brasileiro.

A atual gestão do clube alega ter sofrido prejuízo no acordo firmado pelo ex-presidente Rodolfo Landim, que tem vigência até 2029.

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Presidente do Flamengo Luiz Eduardo Baptista, o Bap, questiona valores acordados pela Libra (Foto: Divulgação / Flamengo)
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