A edição de 2025 das Finais da ATP, disputada em Turim, na Itália, entrou para a história com uma premiação recorde de 15,5 milhões de dólares (R$ 86 milhões), reafirmando o torneio como o evento mais lucrativo e prestigiado do circuito masculino fora dos quatro Grand Slams.

Além disso, o torneio vale até 1,500 pontos no ranking e uma premiação de até US$ 5,07 milhões (R$ 28 milhões), caso o campeão seja invicto. Caso uma dupla seja campeã de forma invicta, os ganhos podem chegar a US$ 959,3 (R$ 5,3 milhões).

Evolução no impacto financeiro

O aumento reflete a crescente força comercial do circuito. Desde a mudança de Londres para Turim, em 2021, o valor total das premiações subiu, impulsionado pelo patrocínio da "Nitto", apoio do governo italiano e um investimento público de US$ 100 milhões (R$ 553 milhões) até 2030.

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A trajetória confirma uma ascensão contínua: em 2009, quando o evento estreou na O2 Arena de Londres, a bolsa era inferior a US$ 10 milhões (R$ 55 milhões). Hoje, o torneio é um pilar de receita e exposição global para a ATP, atraindo público, marcas e transmissões em mais de 180 países.

Carlos Alcaraz devolve bola na vitória sobre o australiano Alex De Minaur (Foto: Marco BERTORELLO/AFP)

Transmissão nas Américas

Nas Américas, as Finais da ATP têm ampla cobertura multiplataforma. Nos Estados Unidos e Canadá, os direitos pertencem ao Tennis Channel e à TSN, que exibem todas as partidas ao vivo e oferecem conteúdo de bastidores e entrevistas exclusivas.

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Na América Latina, o torneio é transmitido pela ESPN, tanto na TV quanto no Star+, o que garante alcance em países como Brasil, Argentina, Chile e México. A emissora também mantém parceria com a ATP Media, responsável pela geração de imagens oficiais e pela distribuição global dos sinais.

Streaming à vista

Além das transmissões através das emissoras, a ATP também fechou uma parceria com o Spotify. O intuito do acordo com o streaming musical é de atrair a comunidade jovem, além de reforçar o projeto que está sendo desenvolvido pela organização para "digitalizar" a sua marca.

A ATP, inclusive, já organizou uma mudança de desing e identidade visual para 2026, o intuito é justamente encaixar a marca no mundo digital.

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