Falcão volta a citar ‘confraria’ em administração do Internacional

Declaração de ex-jogador, técnico e ídolo do Colorado foi dada na última semana onde também apresentou incômodo com a pouca ligação do clube com sua figura

Falcão - Paulo Roberto Falcão era o grande nome do timaço do Internacional na década de 70. Mas seu desempenho não foi suficiente para convencer Coutinho a levá-lo para a Copa de 1978 na Argentina.
Ricardo Duarte/Divulgação/Internacional

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A postura de um dos grandes nomes na história do Internacional, o ex-jogador e também técnico Paulo Roberto Falcão, em momento onde o clube vive um viés de baixa técnica após a saída do técnico Eduardo Coudet e a chegada de Abel Braga tem sido bastante crítica.

Porém, o foco dos apontamentos feitos por Falcão tem sido, especificamente, o que ele chama de "confraria comandada por uma pessoa só" a qual ele aponta comandar o clube nas últimas duas décadas em tom prejudicial ao desenvolvimento do Inter.

Entretanto, sem citar especificamente se estava comentando sobre Fernando Carvalho, ex-presidente do clube que passou entre 2003 e 2007 como mandatário, na entrevista ao canal de YouTube 'Vozes do Gigante'.

- Quando eu falo da confraria, que eu tenho dito nas minhas entrevistas, eu falo disso. Uma confraria de 20 anos no Internacional comandada por uma pessoa só. Nenhum clube, nenhum partido político, nenhum estado tem direito de ter dono. O Internacional é muito grande. E nos últimos 20 anos tem um dono - disse Falcão, agregando:

- Aí a individualidade vai de cada um.

Apesar da ligação afetiva da figura do atleta com o clube tricampeão do Brasileirão na segunda metade dos anos 70, o ex-jogador entende que as gestões recentes demonstram um distanciamento para com a sua figura que, reconhecidamente, o entristece:

-Sabe quantas peças minhas havia no Museu do Internacional quando foi inaugurado? Nenhuma. Depois eu virei treinador do time em 2011 e me pediram, mas eu já tinha doado. São essas coisas que respondem. Não é mágoa, lamentação, é apenas o contexto das coisas. Eu por exemplo não quero estátua. Quero estar na memória das pessoas e ser lembrado pela postura de seriedade que tive em todos os lugares, no Inter, na Roma, no São Paulo, na RBS TV, na Globo.

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