Sofrendo pressão para demitir o técnico Mano Menezes, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, afirmou nesta segunda-feira (11) que o treinador segue no comando do time. Mas também declarou que se sentiu "muito envergonhado" com a derrota por 1 a 0 em casa para o Sport e que viu uma "involução" da equipe na partida de domingo. A permanência ou não de Mano no tricolor gaúcho será definida em reunião nesta terça-feira (12).
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— Houve jogos em que a gente viu evolução, mas ontem (domingo) o que a gente viu foi uma involução. Foi talvez um dos piores jogos, em que eu também fiquei muito envergonhado — não pela derrota, porque no futebol tudo pode acontecer, mas pela atuação — disse Guerra nesta segunda, no Rio, onde está para acompanhar uma plenária organizada pela CBF para debater o Fair Play Financeiro.
Guerra viajou à capital fluminense logo após a derrota para o lanterna Sport, em Porto Alegre. Além do placar, o dirigente também foi alvo de reclamação nas redes sociais por causa da viagem.
— Obviamente, a gente está muito descontente com o que aconteceu ontem, esperava uma vitória. Se eu considerasse uma derrota ontem, eu não viria para cá (Rio), nem poderia estar no cargo que eu exerço — comentou o presidente do Grêmio.
Guerra: 'Hoje o Mano é o técnico do Grêmio'
O dirigente garantiu a manutenção do técnico Mano Menezes com um "hoje o Mano é o técnico do Grêmio". Disse que conversou com o técnico e com o departamento de futebol ainda na noite de domingo, logo após o treinador dizer em coletiva de imprensa que "tudo tem limite".
— A gente tem que ter calma, serenidade. Conversei ontem com o Mano quando cheguei aqui, conversei com o pessoal do futebol, marcamos reunião para quando eu voltar, para que a gente possa avaliar os próximos passos — disse Guerra, que também comentou a fala de Mano, que sugeriu se demitir.
— Eu entendo a maneira como ele se colocou, em um jogo com um resultado que ninguém esperava, no calor da emoção. Conheço o Mano há muito tempo, não é desta passagem. É normal que ele se coloque nessa situação, dizendo que se demite se estiver atrapalhando. É a mesma coisa com todos aqueles que estão envolvidos, menos eu, que sou eleito.