Após saída, José Roberto Wright discorda de reformulação da CBF: ‘Não tinha por que demitir’

Ex-árbitro foi um dos dez dispensados da comissão de arbitragem da entidade

Sérgio Corrêa e José Roberto Wright
José Roberto Wright (à direita da foto) e Sérgio Corrêa, responsável pelo VAR; ambos foram demitidos pela CBF (Foto: Kin Saito/CBF)

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Nesta segunda-feira (25), a CBF anunciou a demissão de dez membros da comissão de arbitragem da entidade. Um dos dispensados, José Roberto Wright mostrou contrariedade com a decisão tomada por Wilson Seneme, presidente da pasta na qual o ex-árbitro atuava na área de projetos.  

Em entrevista ao 'O GLOBO', Wright afirmou que o trabalho do setor era bem consistente. Além disso, explicou que não recebeu maiores detalhes sobre o seu desligamento.

- Não deram muitas explicações. Ele (Seneme) foi muito incisivo. Não tinha por que demitir, a comissão era consistente e acho que essa mudança radical é estranha - contou o ex-árbitro.

Ao mesmo tempo em que elogiou o projeto que vinha sendo tocado na CBF, Wright criticou a postura daqueles que conduzem as partidas dentro de campo.
 
- O problema é o árbitro que tem que assumir a responsabilidade. O trabalho da CBF era muito bem feito. A comissão pegava os erros, grava em vídeos e mostrava pros árbitros onde estava errando e dava treinamento - pontuou.

José Roberto Wright foi um ex-árbitro e participou de jogos marcantes do futebol brasileiro, com destaque para o polêmico duelo entre Atlético-MG e Flamengo, em 1981, pela Libertadores. Chegou a apitar quatro partidas de Copa do Mundo e até hoje é lembrado por suas atuações dentro de campo. 

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