A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira (13), nova fase da operação "Fake Agent", no estado do Rio de Janeiro. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em residências de funcionários suspeitos da Caixa Econômica Federal, além de uma agência no Centro da capital.
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Entre as vítimas do esquema estão atletas de destaque do futebol, como os atacantes Gabriel Jesus e Paolo Guerrero, e o meia Ramires, ex-Seleção Brasileira. Treinadores também foram prejudicados, como Oswaldo de Oliveira e Falcão.
Confira a lista de vítimas
- Ramires - (ex-Seleção Brasileira e Palmeiras)
- Donatti - (ex-Flamengo)
- Titi - (ex-Vasco e Bahia)
- Raniel - (ex-Santos e Vascp)
- Gabriel Jesus (Arsenal)
- Obina (ex-Flamengo)
- Cueva (ex-São Paulo)
- Rojas (ex-São Paulo)
- Falcão (ex-técnico e jogador da Seleção Brasileira)
- Guerrero (ex-Corinthians e Flamengo)
- Oswaldo de Oliveira (ex-técnico)
Investigação sobre FGTS começou após alerta de banco à PF
O caso veio à tona em 2024, quando uma instituição financeira privada denunciou à PF a suspeita de abertura de contas falsas em nome de atletas. Um dos episódios envolvia o atacante Paolo Guerrero, ex-Flamengo, Corinthians e Internacional, cujo nome teria sido usado para movimentar cerca de R$ 2,2 milhões.
A partir daí, a PF descobriu uma rede de fraudes e transferências irregulares, que teria movimentado aproximadamente R$ 7 milhões entre 2022 e 2024. O esquema seria coordenado pela advogada Joana Costa Prado de Oliveira, que contava com o apoio de funcionários bancários para realizar os saques.
A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, com apoio da área de inteligência da Caixa.
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Confira nota da Caixa
A CAIXA mantém uma equipe técnica altamente qualificada, dedicada à identificação e mitigação de vulnerabilidades, além de promover melhorias contínuas em seus mecanismos de segurança, com foco na prevenção de fraudes e na proteção dos dados dos clientes.
O banco reforça que atua em parceria com a Polícia Federal e demais órgãos de controle na investigação e repressão a fraudes. Todos os casos identificados são tratados com rigor, e os valores movimentados indevidamente são integralmente restituídos aos clientes.