Atlético-GO e Vila Nova empatam e seguem fora do G4 da Série B

Clássico goiano termina com o placar de 2 a 2, neste sábado. Alan Mineiro abre o placar para os colorados. Dragão vira com dois pênaltis e Diego Giaretta empata no fim.

Atetico-GO x Vila Nova
Atlético-GO e Vila Nova empataram em 2 a 2, em clássico movimentado. (Foto: Reprodução PFC)

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Um clássico emocionante e equilibrado até nas polêmicas. Atlético-GO e Vila Nova empataram, em 2 a 2, neste sábado, no estádio Antônio Accioly, pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os times mantiveram suas posições na tabela. Alan Mineiro abriu o placar para os colorados, no início do primeiro tempo. O Rubro-Negro virou no segundo tempo com dois pênaltis, convertidos por Thiago Santos e Júlio César. No fim, o zagueiro Diego Giaretta deixou tudo igual.

O jogo foi marcado por duas polêmicas, uma para cada lado. No primeiro tempo, Pedro Bambu teve um gol anulado por um impedimento discutível e no segundo tempo, a arbitragem apontou um pênalti a favor do Atlético-GO, em uma bola que bateu no rosto de Wesley Matos.

Rivais empatados na tabela

Os rivais permanecem com os mesmos 45 pontos, juntos com o Guarani, que leva a melhor nos critérios de desempate. O Atlético-GO, com uma vitória a mais que o Vila Nova, está em sexto, à frente do rival, em sétimo.

O Dragão volta a campo contra o vice-lanterna Sampaio Corrêa na próxima sexta, novamente no Antônio Accioly. Já o Vila recebe o lanterna Boa Esporte, nó sábado..

Início agitado e poucas chances

O último clássico goiano de 2018 começou agitado. Com os dois rivais empatados em 44 pontos na tabela e precisando da vitória, o clima era tenso. Antes do primeiro minuto de jogo, um princípio de confusão entre Rômulo e Elias precisou ser contido pelo árbitro Leandro Vuaden.

A torcida única do Atlético-GO compareceu para apoiar o time. Mas, após um início equilibrado, o público levou um banho de água fria, aos nove minutos de jogo. A partir de uma cobrança de tiro de meta do Vila Nova, a bola sobrou para Alan Mineiro que, de fora da área, ajeitou o corpo e mandou uma bomba de perna direita, abrindo o placar para os visitantes.

A partir daí, o Vila se fechou na defesa e impôs muita dificuldade aos rivais. O Dragão rolava a bola, mas não conseguia furar a forte defesa dos rivais, a mais eficiente do campeonato. As melhores chances do Atlético-GO foram um chute de fora da área de Renato Kayser, aos 15 minutos e duas bolas de Pedro Bambu, após cobranças de escanteio. Uma parou nas mãos de Rafael Santos, em grande defesa, e a outra em um gol anulado pela arbitragem, por um impedimento questionável.

O Tigre apenas tentava alguns contra-ataques e fazia cera. A lentidão do Atlético-GO na saída de bola irritava a torcida e o técnico Claudio Tencati, que gesticulava e gritava muito à beira do gramado.

O Vila administrava bem a partida e, após a parada técnica, chegou a se arriscar um pouco mais no ataque. A melhor chance do Tigre foi aos 40, com Wellington Reis, que chutou por cima do gol uma bola rolada por Lucas Braga.

Virada com pênalti polêmico e empate no final

O Atlético-GO voltou determinado a conseguir o empate, pressionando no início da segunda etapa.

Aos 11 minutos, o meia Vitinho, que entrou no lugar de Renato Kayser, chutou da direita obrigando Rafael Santos a fazer uma boa defesa.

O time colorado valorizava a posse de bola e apenas se defendia, mas não conseguiu resistir por muito tempo. Aos 23 minutos, Thiago Santos foi derrubado por Wesley Matos dentro da área e Vuaden marcou pênalti a favor do Atlético-GO. O próprio Thiago Santos cobrou no canto esquerdo e deixou tudo igual no Accioly.

Embalado pela torcida, o Rubro-Negro passou a gostar do jogo e tinha o domínio da posse de bola. Aos 31, o juiz viu pênalti para o Dragão, em uma bola que bateu no rosto do zagueiro Wesley Matos. A cobrança da virada foi feita por Julio Cesar, no mesmo canto esquerdo de Rafael Santos.

O time de Hemerson Maria voltou a sair para o jogo depois de levar a virada, mas de forma muito desorganizada. O Atlético-GO ainda era melhor na partida, tocava a bola e deixava o tempo passar.

O clássico goiano, entretanto, confirmaria uma das premissas do futebol de que o jogo só acaba quando o juiz apita. Aos 44, o zagueiro Wesley Matos, envolvido na polêmica do pênalti, recebeu na esquerda e cruzou para o também zagueiro Diego Giaretta empatar em um belo voleio e silenciar o Accioly.

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