PSG na semana passada, Manchester United ontem. A eliminação dos dois times nas oitavas de final excluiu também da Liga dos Campeões a dupla Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, que sempre foram sinônimo do torneio, com conquistas, recordes, estatísticas absurdas e atuações memoráveis.

Já houve outras quedas precoces, mas deste vez há um sentimento comum de que a dupla não só não está em seu auge, como caminha para um inevitável declínio de carreira. Há pressa nesta análise e ela não condiz inteiramente com a realidade.

Se já não conseguem atuar em alto nível por várias partidas seguidas, como fizeram durante a maior parte da carreira, ainda são capazes de brilhar em campo, como o o português fez há poucos dias ao marcar três gols contra o Tottenham, ou como o argentino ao liderar sua seleção à conquista da Copa América.

Parece pouco pelo tamanho que atingiram no futebol, mas não é honesto cravar uma derrocada por algumas temporadas de oscilação. Cristiano e Messi podem até não voltar àquela fase assombrosa, quando se distanciaram de todos os outros craques de sua geração, mas merecem ainda a reverência por tudo que conquistaram em campo e pelo desejo de continuarem fazendo história.

A eliminação de seus times na Champions League também passa por atuações fracas das respectivas estrelas, mas não podem ser execrados como se tivessem a obrigação de lutar contra o tempo para recuperar o status que os colocou muito perto da perfeição.

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