Kaká comenta idolatria no São Paulo e vínculo com o clube: ‘Esse vínculo institucional para mim é muito forte’

O ex-jogador falou sobre ser considerado ídolo no Tricolor mesmo com poucas conquistas

Kaká - São Paulo
Kaká falou sobre título de ídolo no São Paulo (Foto: Erico Leonan/São Paulo FC)

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Em entrevista ao podcast Podpah, Kaká falou na última segunda-feira (25) sobre ser considerado ídolo no São Paulo e sobre vínculo que mantém com o clube. O jogador estreou na equipe em 2001 e se despediu em 2014.

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Durante sua trajetória no Tricolor paulista, em suas duas passagens, Kaká disputou 155 jogos, com 82 vitórias, 33 empates, 40 derrotas e 51 gols marcados. O jogador falou sobre ser considerado até hoje como ídolo no São Paulo pelos torcedores, mesmo com poucos títulos na equipe.  De acordo com ele, esse vínculo com o time é instituicional.

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- Falo sempre: As pessoas me consideram ídolo do São Paulo mais por conta institucional do que conquista porque eu não conquistei grandes coisas no São Paulo. Eu consegui desvincular o fato de ser reconhecido como ídolo do clube por conquistas de títulos. Então, o torcedor e eu me identifico com o clube. Cresci lá dentro e sou alguém que chegou ao topo do mundo pelo São Paulo. Esse vínculo institucional para mim é muito forte e fico feliz de fazer parte - disse.

Pelo Tricolor, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 2001, foi vice-campeão do Brasileirão e semifinalista da Sul-Americana de 2014, além de ter sido considerado o melhor jogador do mundo em 2007. Ao ser questionado se jogaria em outra equipe ao final de sua carreira, Kaká revelou que recebeu diversas propostas de times brasileiros, mas que o São Paulo seria sua prioridade.  O ex-jogador atuou pela última vez em uma equipe profissional em 2017, pelo Orlando City.

-  Difícil… Esse passo seria muito difícil. Se eu voltasse, o São Paulo seria a prioridade. Se o São Paulo não quisesse, iria ver outras alternativas. Dificilmente jogaria em Corinthians, Palmeiras e Santos. Essa decisão é pessoal, entendo quem joga, mas no meu caso, com 35 anos, jogar no rival seria uma afronta. Por esse motivo, não iria acontecer - disse.

- Aqui do Brasil, chegaram propostas de 10 clubes que chegaram para conversar com meu irmão e meu pai. Clubes da China, Itália… Pedi para falarem que estou num processo de decisão, para não fechar a porta para ninguém. Estava bem fisicamente, não estava tendo lesão, mas a cabeça (não respondia). Eu já estava em um lugar que não queria estar. Não queria mais estar jogando, queria estar viajando, curtindo outra coisa… Ficava nesse processo de decidir parar e querer ficar jogando - completou.

Hoje em dia, o Kaká está realizando curso da CBF para tirar a Licença A de treinador, porém, ainda sem previsão de quando irá começar a atuar na área.

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