Inocentado após dois meses preso, ex-jogador do Vasco desabafa: ‘Tinha medo’

Max foi inocentado das acusações de extorsão e formação de quadrilha

Max - Vasco
Max teve uma passagem pelo Vasco durante a sua carreira, e pendurou as chuteiras em 2019 (Foto: Divulgação/Vasco)

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Após dois meses e quatro dias na prisão, o ex-jogador Max, que teve passagem pelo Vasco, foi inocentado na última segunda-feira (20), pelo Ministério Público, das acusações de extorsão e formação de quadrilha. Em entrevista ao "GE", nesta sexta (24), ele desabafou sobre o período na cadeia e revelou que ficou 10 dias sem comer.

Max e os amigos João Corrotti Junior e Vinícius Barreto de Souza foram presos com acusações de extorsão e formação de quadrilha. Eles foram denunciados por Márcio Alexandre Carneiro Varella, que possuía uma dívida com o ex-jogador. No início do ano, eles foram presos em flagrantes pela Polícia Civil. 

- Nós somos do bem. Vivemos certo. Fomos tratados como bandido. O tratamento lá é surreal. Fiquei 10 dias sem comer e com a mesma roupa. Passei frio, fome e não tinha onde dormir. Levamos porrada e andamos algemados para cima e para baixo. Foi humilhação - disse Max, ao recordar os dias na prisão. 

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Nesta semana, o Ministério Público reconheceu que as provas são suficientes para enquadrar os três por infração ao artigo 345 do Código Penal (o de fazer justiça com as próprias mãos), um crime de menor potencial ofensivo. Desta forma, foi oferecido um acordo de transação penal para encerrar o processo.

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