Documento aponta mais 12 empresas responsáveis pelo seguro de voo da Chapecoense

Acidente aéreo completa cinco anos em novembro. Companhias tentam cessar processo de indenização que corre nos Estados Unidos

Acidente Chapecoense
Tragédia em voo da Chapecoense deixou 71 mortos (Foto: Nelson Almeida)

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Um novo documento emitido aponta que há mais 12 empresas na batalha judicial pelo pagamento do seguro de voo da Chapecoense. A tragédia, que deixou 71 vítimas fatais, completa cinco anos em novembro.

Neste sábado, a Folha publicou que a Tokio Marine Kiln não era a única resseguradora do voo LaMia. No processo que corre na Justiça de Londres, outras 12 corporações foram apontadas como resseguradoras e/ou agentes gestores para o pagamento do seguro.

Os nomes foram destacados em pedido homologado pela Tokio Marine Kiln para que o processo seja paralisado. Em dezembro de 2020, a primeira decisão judicial estimou o valor de US$ 844 milhões (R$ 4,77 bi na cotação atual), além de juros, para indenização de familiares de vítimas e sobreviventes do acidente.

Caso percam o processo, as empresas teriam que dividir a apólice do seguro. Vale frisar que cada corporação pode arcar com porcentagens diferentes entre elas.

Segundo a Folha, as resseguradoras afirmam que a LaMia transgrediu o contrato quando decidiu voar para a Colômbia, país destacado como exceção territorial. A Aon, corretora envolvida, alega que não é sua atribuição pagar a apólice.

No Brasil, espera-se que a ação civil ganhe agilidade. Em 2020, o empresário venezuelano Ricardo Albacete, proprietário da companhia aérea LaMia e responsável pelo transporte da delegação da Chapecoense no acidente aéreo de 2016, depôs na CPI da Chape e acusou a controladora de ser a principal responsável pela tragédia que vitimou 71 pessoas na região colombiana do Cerro El Gordo.

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