Fluminense sofre com fragilidade defensiva e busca soluções entre desfalques e erros

Tricolor tem média de um gol sofrido a cada jogo desde a chegada de Diniz e número elevado de finalizações contra<br>

América-MG x Fluminense - Nino
Fluminense tem média de um gol sofrido por jogo com Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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O empate com o América-MG pelo Brasileirão foi apenas a quarta vez que a defesa do Fluminense não foi vazada desde a chegada do técnico Fernando Diniz. Mas o 0 a 0 novamente jogou o holofote em uma das grandes dificuldades apresentadas pelo time nos últimos tempos: a fragilidade defensiva. Com um a menos, o Coelho foi quem criou as melhores oportunidades e poderia ter saído do Independência com os três pontos.

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No Brasileirão, o Tricolor marcou 13 gols e sofreu 14, sendo 10 destes após a chegada de Diniz. Entre os 10 primeiros clubes da Série A, somente Fluminense e Athletico-PR tem esses números. 

O Flu tem uma média de um gol sofrido por partida, mas em vários deles houve falha individual ou de marcação. Quatro deles saíram de bola aérea. Luccas Claro fez um contra, Arias e Fábio falharam diante do Atlético-MG, os jogadores de Athletico-PR e Flamengo se livraram da marcação, assim como os do Atlético-GO.

O time de Diniz tem média de quase 13,6 finalizações sofridas por partida, sendo 4,41 dessas no alvo e 4,6 fora dele, além de 4,5 bloqueadas. Os times costumam criar uma média de 1,9 grandes chances contra o Tricolor a cada partida. Os números ligam um sinal de alerta, já que a proporção para oportunidades de balançar a rede é desfavorável para o Flu.

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​A zaga titular de Fernando Diniz é formada por Nino e David Braz idealmente, mas o treinador precisou superar o desfalque do jogador mais jovem, que se lesionou e demorou até retornar. Assim, Manoel foi o preferido na maior parte do tempo como segunda opção e Luccas Claro também ganhou chances. Mais do que apenas os zagueiros, a dificuldade nas laterais faz o time ser mais frágil. Contra Flamengo e Atlético-MG, por exemplo, os jogadores rivais tiveram liberdade para atuar pelos lados.

Na meta, Fábio transmite tranquilidade com a sua experiência. Contudo, o arqueiro demonstra uma dificuldade com a bola áerea, que já se converteram em gol em três ocasiões desde a chegada de Diniz. O posicionamento também tem sido o calcanhar de Aquiles em alguns jogos, como o que ocorreu contra o Galo. Ainda assim, o goleiro é colocado em situações difíceis com certa frequência.

Além disso, há a marcação no meio-campo. Wellington, constantemente criticado pela torcida, foi escolhido de Diniz justamente para tentar aumentar a proteção, mas não tem conseguido corresponder. Com um treinador que preza tanto pela marcação e doação de todos os atletas em campo, o Flu ainda tenta evoluir para sofrer menos.

O Fluminense volta a entrar em campo no próximo domingo, às 19h, contra o Avaí no Maracanã. Na quinta-feira, tem o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, também às 19h e em casa.

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