Joias da base e novas opções acirram disputa no meio-campo do Flamengo para sequência do ano
Sampaoli terá mais recursos com a presença dos jovens e a volta dos lesionados para escalar o setor
Após três derrotas consecutivas, o Flamengo voltou a vencer no Brasileirão, a primeira sob o comando de Sampaoli na competição. Na sequência do ano, o argentino terá uma 'dor de cabeça' positiva para montar o meio-campo, visto que as alternativas aumentaram. Joias da base entraram bem no setor, que ganhou com os retornos de Erick Pulgar e Arrascaeta e, em breve, terá a volta de Gerson.
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Nesses primeiros jogos, o comandante tem sofrido com constantes problemas físicos e clínicos em seu elenco, sobretudo no setor que é a mola propulsora da equipe: o meio-campo. Mas tudo indica que duas opções estão prestes a retornar, já que Gerson e Thiago Maia seguem em suas recuperações. Por outro lado, na frente, Pedro teve uma lesão leve na coxa direita constatada, e a presença do atleta no duelo de ida com o Fluminense, pelas oitavas da Copa do Brasil, é incerta.
MAIS QUALIDADE NAS TRANSIÇÕES OFENSIVAS
Ao longo de 2023, Thiago Maia foi o atleta que mais atuou como primeiro homem do meio de campo, desde os tempos de Vítor Pereira. No entanto, oscilava e era questionado antes de se lesionar. Tal problema abriu brecha para Erick Pulgar aproveitar as chances que teve. O chileno foi titular nas últimas partidas e tem agradado tanto o treinador, quanto a torcida.
Sampaoli conhece o jogador desde 2015, quando o convocou pela primeira vez para a seleção chilena. Em campo, o volante ocupa bem os espaços e auxilia com qualidade na saída de bola. Tem as características que se encaixam ao estilo do treinador.
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Paralelo a essa disputa, Gerson sofreu uma lesão no adutor da coxa esquerda, mas está bem próximo de retornar ao tempo do duelo das oitavas da Copa do Brasil, contra o Fluminense, na terça. O jogador já havia atuado sob o comando do técnico no Olympique, da França, e foi um dos principais destaques nesses primeiros jogos do argentino no time da Gávea.
Nessa faixa de campo, outro chileno teve chance de emplacar uma sequência como titular, mas deixou a desejar. Arturo Vidal ainda não mostrou a que veio na equipe carioca mesmo sendo comandado por um velho conhecido. Ambos ergueram o troféu da Copa América, mas o jogador está longe de ser aquele que brilhou com a camisa do Chile.
JOVENS PROMISSORES ESTÃO NA ROTA
Oriundo da base rubro-negra, Victor Hugo deslanchou no time, quando era comandado por Dorival Júnior. Polivalente, o meia pode atuar em todas as posições do setor e tem um futuro promissor. Contra o Esmeraldino, o atleta dominou o meio-campo com bons números e mostrou que está pronto para disputar uma vaga entre os titulares.
Outro nome que teve origem na base e no ano passado fez sua primeira temporada como profissional foi Matheus França. Com versatilidade, o jogador também pode desempenhar mais de uma função e ajudar, inclusive, no meio. O garoto do Ninho tem capacidade técnica, força mental e vigor físico, requisitos que já o fizeram entrar no radar de clubes europeus. Mas antes de ser um ativo financeiro, deve amadurecer ainda mais e ajudar o Flamengo sob o comando de Sampaoli
DUPLA DE OURO CAMPEÃ
Everton Ribeiro marcou seu primeiro gol na temporada da melhor forma, de letra, no Maracanã. O meia, que fez parte do quarteto mágico de 2019, ainda não conseguiu ter regularidade no ano, mas esbanja qualidade e habilidade com a bola nos pés. O golaço pode fazer com que reconquiste a confiança para se firmar como titular novamente.
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Por fim, Arrascaeta se recuperou da lesão e começou a buscar ritmo de jogo. Craque do time, o uruguaio traz mais dinâmica e qualidade de passe ao setor e tem tudo para ser o protagonista. O treinador confia muito no jogador e já frisou que ele pode decidir em uma bola e fazer o time progredir.
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