Flamengo de Paulo Sousa bate cabeça na fase defensiva e tem problema no setor exposto

Em formação, Rubro-Negro voltou a sofrer com a vulnerabilidade na defesa, desta vez diante do Audax, em vitória por 2 a 1 pelo Carioca

Léo Pereira - Flamengo
Zaga do Flamengo durante a vitória contra o Audax (Foto: Paula Reis / Flamengo)

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Em um papo de bar, dá para dizer que o Flamengo venceu, mas não convenceu diante do Audax, em duelo realizado pela 5ª rodada do Campeonato Carioca, na última quinta-feira, no Estádio Raulino de Oliveira. Mas as dificuldades encontradas no sistema defensivo foram além e voltaram a acentuar um início espinhoso para Paulo Sousa quanto ao setor, que teve um problema exposto pelo técnico na mais recente entrevista coletiva: a escassez de opções.

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Paulo Sousa acredita que os espaços deixados na linha defensiva passam "pela dificuldade em números e lesões" (confira a declaração na íntegra a seguir). Mas o fato é que a fragilidade, seja na transição defensiva ou quando o time está postado e tem a primeira linha de marcação superada, liga um alerta num começo de projeto em que será essencial aliar a solidez com as vitórias.

- O elenco, como venho dizendo, tem sido extraordinário, a forma aberta, a aprender, a adquirir e pôr em prática. A maior dificuldade que encontramos é na linha defensiva, sobretudo pelos zagueiros pela dificuldade que temos em números e lesões. Tomamos algumas decisões para poder chegar a esse jogo, que é uma final (Supercopa do Brasil), e podermos ter as melhores opções frescas - avaliou Paulo Sousa.

Em seu rodízio (23 jogadores utilizados em três jogos), Paulo Sousa tem alterado peças, mas o esquema com três zagueiros e a postura para defender têm se mantido, o que agrava a instabilidade no setor, tendo em vista que o Fla tem enfrentado times com capacidade técnica inferior e também desentrosados.

Paulo Sousa
Paulo Sousa durante o jogo contra o Audax (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Para ilustrar: o limitado Audax, por exemplo, trocou o esquema que vinha jogando, peças para enfrentar o Flamengo e finalizou 14 vezes (a média do time no Carioca é de 13), sendo seis na direção do alvo. Os dois lados, dessa vez com Isla e Filipe Luís como zagueiros (e Léo Pereira no meio), estiveram vulneráveis e viram o time todo correr para "trás" em diversos momentos, deixando a bola descoberta com frequência - o posicionamento dos volantes na proteção à defesa ainda é um estorvo para o português, aliás.

SUPERCOPA À VISTA

Paulo Sousa ainda terá cerca de uma semana para recuperar jogadores importantes, como David Luiz, e treinar com Fabrício Bruno, recém-regularizado, para o auxiliar na montagem de um time "competitivo e equilibrado", como tem almejado o Mister, para vencer a Supercopa do Brasil, dia 20, contra o Atlético-MG. 

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Antes da primeira meta deste início de temporada, o Flamengo tem o lanterna Nova Iguaçu como próximo adversário, pela 6ª rodada do Carioca, às 19h do domingo, também no Raulino. É mais uma oportunidade para Paulo Sousa, ao dar mais minutagem ao elenco, evitar que o setor não volte a bater cabeça e sofra com exposições desnecessárias. 

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