L! analisa: o que mudou no Flamengo do título da Supercopa de 2020 até a decisão de 2021

Rubro-Negro pode ser o primeiro bicampeão do torneio neste domingo, quando enfrentará o Palmeiras, em Brasília

Flamengo x Athletico-PR - Taça
Flamengo levou a Supercopa do Brasil de 2020: vitória sobre o Athletico por 3 a 0 (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

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Com 50 mil pessoas, o Estádio Mané Garrincha viu o Flamengo levar a Supercopa do Brasil de 2020 após atropelar o Athletico-PR e vencer por 3 a 0, ainda com fagulhas do avassalador time de Jorge Jesus. Desta vez, o Rubro-Negro retorna ao local, após 14 meses, para atuar em um estádio vazio, mas com um teste de fogo ainda mais exacerbado. O rival será o Palmeiras.

O jogo em Brasília será às 11h deste domingo. Antes de analisarmos o que mudou no Flamengo desde o título da Supercopa de 2020, cabe destacar que o confronto entre o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil da temporada passada será mais um capítulo da acirrada rivalidade recente entre os times.

Desde 2016, os poderosos Flamengo e Palmeiras passaram a brigar frequentemente na parte de cima da tabela do Brasileirão, acumulam duelos decisivos em confrontos diretos e empilham títulos (veja mais aqui).

O QUE MUDOU DE 2020 PARA 21: DOIS JOGADORES E NOVA FORMAÇÃO

Em 2020, além do técnico, que era Jorge Jesus, o Flamengo tinha dois jogadores que não fazem mais parte do time-base atual: Rafinha e Gustavo Henrique. O lateral-direito, aliás, saiu em agosto e viu a recente tentativa de retorno falhar.

Flamengo x Athletico-PR - Taça
Fla festeja com a Nação em estádio lotado (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

O Flamengo iniciou com Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Arrascaeta e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa. Ao longo do jogo, Renê, Michael e Diego entraram.

Diego, aliás, é titular na equipe atual, que atua basicamente no mesmo esquema tático, mas com uma significativa formação distinta: Willian Arão foi para a zaga, onde terminou como Octa e está cada vez mais consolidado. 

A FORMA DE JOGAR

Comandado por Rogério Ceni, o Fla de hoje também inicia em uma variação do 4-4-2, com Bruno Henrique e Gabigol de "avançados", como Jesus assentou - e cujo processo foi interrompido com Domènec Torrent, mas retomado com o treinador brasileiro para a segunda metade do Brasileirão passado. Deu certo.

Flamengo x Athletico-PR - Bruno Henrique e Gabigol
Teve fusão das estrelas em 2020 (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Sobre o sistema defensivo: Filipe Luís permanece sendo um lateral construtor, além de ser o jogador que distribui mais passes no time (nos dois últimos jogos, por exemplo, deu 172 certos. Do outro lado da lateral, Isla - o único titular atual que não estava no elenco da Supercopa-20 - joga como um extremo no apoio, dando amplitude ao ataque - até mais do que Rafinha.

No meio, Diego e Gerson é quem são os responsáveis pela transição defesa-ataque. O camisa 10 faz a função que era de Arão, porém com mais liberdade para se aproximar da área adversária. A dupla está em ótima fase. 

Já os meias seguem sendo Arrascaeta e Everton Ribeiro, também com liberdade para flutuarem e criarem, como tinham com o Mister. E tem dado resultado, sobretudo quando se trata do uruguaio - que marcou belos gols nos dois jogos desta temporada.

+ Veja a tabela e o regulamento do Cariocão 2021

NA FRENTE, NADA MUDOU...

Os autores dos gols do título passado, ou seja, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol, ainda são os principais trunfos ofensivos de um embalado Flamengo, que conquistou a Recopa Sul-Americana e o Brasileiro da temporada passada e que, nesta, pode levantar o primeiro caneco se repetir o dia 16 de fevereiro de 2020. Munição para ser o primeiro bicampeão do torneio não faltará. 

Por fim, dá para dizer que o duelo com o Palmeiras promete ser o mais marcante desta nova era, marcada pelo protagonismo de ambos os clubes. 

RELEMBRE A FICHA TÉCNICA DE FLA 3X0 ATHLETICO

Estádio: Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 16/02/2020, às 11h
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Bruno Raphael Pires (Fifa-GO)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Público/Renda: 48.009 pagantes/R$ 7.423.760,00
Gramado: Irregular.
Cartões amarelos: Gabigol (FLA) / Erick, Nikão (CAP)
Cartão vermelho: -

Gols: Bruno Henrique, 14'/1ºT (1-0), Gabigol, 28'/1ºT (2-0), Arrascaeta, 24'/2ºT (3-0)

FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (Renê, 42'/2ºT); Willian Arão, Gerson, Arrascaeta (Michael, 28'/2ºT) e Everton Ribeiro (Diego, 41'/2ºT); Bruno Henrique e Gabriel Barbosa - Técnico: Jorge Jesus.

ATHLETICO-PR: Santos; Khellven (Fernando Canesin, intervalo), Thiago Heleno, Lucas Halter e Márcio Azevedo (Abner Vinícius, intervalo); Wellington, Erick e Cittadini (Guilherme Bissoli, 63'/2ºT); Marquinhos Gabriel, Nikão e Rony - Técnico: Dorival Júnior

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