Retrospectiva LANCE 2021: veja como foi o ano do meio de campo do Cruzeiro

Sem brilho,  setor pouco criou, pouco ajudou na defesa  e não teve grande efetividade nos gols marcados pela Raposa na temporada

Nonoca
Lucas Ventura terminou o ano em alta ao lado de Adriano.  Ambos são da base e devem ter mais chances em 2022-(Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O Cruzeiro terminou o ano de 2021 com o seguinte meio de campo escalado no duelo diante do Náutico, pela última rodada da Série B: Adriano, Lucas Ventura, Claudinho e Giovanni. O desempenho do quarteto no empate com o Timbu, o 18º em 36 jogos, foi um resumo do setor no ano, que pouco produziu na defesa e no ataque.

Os números do Campeonato Mineiro foram acima da média, mas como o foco da equipe é a segunda divisão nacional, esse “recorte” mostra que em âmbito nacional, o Cruzeiro falhou na missão de ter um meio de campo que defendesse bem e ainda ajudasse a criar chances de gol.

Nenhum jogador da equipe mineira esteve entre os melhores em desarmes, assistências e passes, gols ou arremates à meta adversária na Série B. O melhor passador do time foi o zagueiro Ramon, que teve média de 43,69% de passes certos em 1222 jogadas. O defensor ocupou a 16ª colocação no ranking de passadores, não tendo nenhum atleta da Raposa entre os primeiros.

Outro dado ruim do meio de campo foi o número de desarmes. Lucas Ventura aparece na 13ª posição entre os atletas que mais desarmam, com 92,06 % de acertos. O jogador do Cruzeiro mais perto dele é Rômulo, na 38ª colocação, tendo atuado na lateral-direita e no meio de campo.

No quesito assistências, o meio de campo da Raposa tem Rômulo como o maior assistente, com cinco passes para gol. O outro meia que contribuiu foi Marcinho com três passes. De resto, o meio de campo foi pouco operacional no time celeste em 2021, o que vai gerar muito trabalho para o próximo ano.

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