Ídolos do Cruzeiro opinam sobre o fim de ciclo do goleiro Fábio no clube

Campeões pela Raposa, Nelinho, Piazza e Procópio Cardozo detalham aspectos em torno da surpreendente saída do camisa 1 

Fábio quer usar sua experiência para os desafios que o Cruzeiro terá pela frente
Fábio deixou o clube após 17 anos (Vinnicius Silva;Cruzeiro)

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O fim de ciclo de Fábio no Cruzeiro foi visto por diversos aspectos entre jogadores que se consagraram com a camisa celeste. No dia seguinte ao goleiro anunciar sua despedida da Toca da Raposa após 17 anos, ex-jogadores do clube detalharam ao LANCE! que há algumas situações em torno desta saída impactante.

Campeão da Copa Libertadores de 1976, o ex-lateral Nelinho apontou.

- Olha, honestamente as pessoas estão julgando de maneira muito precipitada o assunto. Estou vendo muita gente criticar sem saber com detalhes o que aconteceu - e destacou:

- Em relação à parte técnica, é claro que o Fábio é um jogador que não pode ser dispensado. Por mais que tenha 41 anos, está muito melhor do que muito goleiro novo. Agora, se houve uma razão financeira, na qual as partes não chegaram a um acordo, paciência, está resolvido.  O Cruzeiro atualmente precisa passar por ajustes financeiros e se adequar a outra realidade financeira - finalizou.

Campeão da Taça Brasil de 1966 e da Libertadores de 1976 pela Raposa, Piazza definiu como falta de respeito a condução da saída de Fábio.

- Uma coisa é o clube chegar para o atleta e dizer "não queremos renovar com você". Outra é chegar para um jogador como o Fábio, que por anos vestiu a camisa do Cruzeiro, e fazer com que ele seja dispensado desta maneira, pela porta dos fundos - disse.

Titular da Seleção Brasileira na Copa de 1970, o ex-volante e zagueiro falou sobre o momento do clube.

- Sabemos que o Cruzeiro passa por uma reformulação e está diminuindo a folha salarial dele. Esta tentativa de uma gestão com mais profissionalismo é inevitável. Mas cabia ao clube chamar para uma conversa, entrar num consenso com ele independentemente do acerto - destacou.


Campeão da Taça Brasil de 1966 como jogador da Raposa, Procópio Cardoso é taxativo.

- Fábio merecia uma despedida à altura do que fez com a camisa do Cruzeiro. É claro que o clube passa por muitas dificuldades, está com desafios de disputar uma Série B. Mas isto não justifica fazer com que um ídolo saia pela porta dos fundos. Perdem o Cruzeiro, pela forma como tudo foi conduzido e também o Fábio, devido ao desgaste com esta saída - afirmou o ex-zagueiro, que como técnico levou a equipe ao título mineiro.

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