Cruzeiro consegue liberar penhora de imóvel do clube social na Pampulha e está liberado para efetuar a venda

O clube colocou como garantia o prédio do Barro Preto no lugar do clube social, que está em vias de ser vendido para quitar dívidas da Raposa

O local é amplo e tem sido utilizado apenas como estacionamento para os sócios da sede campestre, na região da Pampulha
Os conselheiros autorizaram a venda do local em 2020, mas pendências com a Justiça impediu o negócio-(Reprodução/Google Street View)

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O Cruzeiro obteve uma vitória fora dos gramados ao negociar junto à Justiça, a substituição de um patrimônio que estava penhorado como garantia para o pagamento de dívidas tributárias com a União. No lugar do clube Campestre, na Pampulha, a sede administrativa do Barro Preto está à disposição do Poder Judiciário. Assim, o time celeste poderá vender o local e o terreno que fica em frente ao local de lazer.

O Cruzeiro poderá colocar em prática seu plano de se desfazer de alguns ativos do clube para conseguir recursos que ajudem a reduzir seu alto endividamento.

A informação foi divulgada pelo portal Superesportes e confirmada pelo L! nesta quarta-feira, 27 de janeiro. 

-Dessa forma, considerando a existência de acordo entre as partes e que a União se manifestou favoravelmente ao pleito, autorizo, nos termos do art. 15, II, da Lei nº 6.830/80, a substituição da ordem de indisponibilidade que recaiu sobre o imóvel localizado na Rua das Canárias nº 269, Bairro Santa Branca, em Belo Horizonte/MG, com área total de 9500 m² (...) pela penhora do imóvel que compõe a sede administrativa da parte executada- dizia um trecho da decisão judicial.

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A venda da Sede Campestre II foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro no dia 3 de agosto do ano passado, com a Raposa colocando à venda o local em seguida.

Porém, com a penhora judicial, o Cruzeiro ficou impedido de executar a transação. A venda poderá render cerca de R$ 13.661.473,50, que inicialmente seriam usados para quitar débitos na Fifa.

A troca de imóveis penhorados foi possível graças ao acordo com a Fazenda Nacional, que aceitou parcelar um débito de quase R$ 330 milhões em mais de 12 anos, além de receber um desconto de 45% do valor devido, com o débito caindo para R$ 178 milhões.

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