Loss reclama de arbitragem, e diz que Corinthians sai orgulhoso após queda

Técnico do Timão acredita que a classificação foi perdida por detalhes após vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo (CHI) nesta quarta-feira na Arena. Ele lamentou cera de goleiro

Osmar Loss
Osmar Loss, técnico do Corinthians (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/Lancepress!)

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O técnico Osmar Loss viu aspectos positivos no jogo que eliminou o Corinthians da Libertadores nesta quarta-feira na Arena. O comandante disse que a equipe saiu orgulhosa do que demonstrou na vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo (CHI) - caiu pelo critério do gol fora de casa, já que perdeu a ida por 1 a 0 no Chile.

- Acho que a gente fez um volume de jogo que precisava para fazer o resultado para classificar. Infelizmente sofremos um gol e não conseguimos fazer o terceiro. São algumas questões que nos deixam frustrados, mas orgulhosos pelo que produzimos em campo. Acho que tivemos um controle muito bom defensivo, e num lance eles fizeram o gol deles para classificar - afirmou Loss, em entrevista coletiva.


O treinador só ficou na bronca com a arbitragem de Nestor Pitana, argentino que apitou a final da Copa do Mundo na Rússia. Segundo Loss, Pitana foi conivente com cera do goleiro Orion, do Colo-Colo. Essa foi uma reclamação dos jogadores e do presidente Andrés Sanchez após o jogo.

- Quem tem que controlar catimba é a arbitragem. O Pitana foi muito conivente com a cera do Orion. Não seria anormal se ele tivesse dado dez minutos de acréscimo. Não estou dizendo que iríamos fazer gol. Não acho que a catimba tenha influenciado no nosso rendimento. Acredito que fizemos uma boa partida, conseguimos finalizar e nos mantemos concentrado em busca dos objetivos - declarou o técnico.

Confira outros trechos da coletiva do treinador:

Entrada de Roger
"Acho que o Roger teve um papel importante nesse projeto ofensivo, teve retenção de bola. A ideia era ter profundidade em cima do zagueiro da sobra deles, conseguimos empurrar muitas bolas para ele. Fazer 20 minutos de treinamento para fazer tudo isso... Os jogadores foram sensacionais por absorverem em pouco tempo. É mérito do Roger por ter se adaptado, mérito da equipe por ter acreditado no plano de jogo"

Mudanças para o segundo tempo
"Voltamos com o Henrique já talvez tendo que fazer uma substituição por conta da pancada que ele teve. Então fomos levando. Não fizemos a mudança porque o time estava criando, talvez uma parada não fosse o melhor caminho. Parecia que no próximo lance iria fazer gol. O treinador tem que ter sangue frio para tomar as decisões corretas. Mesmo sendo tardio, acredito que fizemos as substituições que deveríamos ter feito"

Catimba
"Quando falamos em catimba, acho que o tipo de arbitragem que se pratica com os árbitros que não são brasileiros são distintos do que aqui. O Barrios sempre deslocava o zagueiro, e o Pitana não deu falta. No Brasil, estamos acostumados com essas faltas. As lesões não foram por isso, foram disputas. Mas temos que nos adaptar a esse tipo de arbitragem"

Arbitragem e Conmebol - favorecimento?
"Não tenho conhecimento para falar sobre isso, acho que temos que ter uma adaptação, precisa ter uma maior adaptação a esse tipo de arbitragem. As regras são as mesmas, mas a forma de interpretar é diferente. Não sei se está nas mãos da Argentina, não sei como funciona esse processo de escolha de árbitro, prefiro não me pronunciar do que falar alguma coisa que esteja errada"

Flamengo pela Copa do Brasil
"Acho que o grande desafio é a gente fazer dois jogos equilibrados, como o Cássio falou. No Chile, claro que teve uma expulsão que tirou nosso ímpeto. O primeiro jogo encaminha muita coisa, e hoje foi um exemplo disso"

Fagner fez falta no fim do jogo?
"Lógico que o Fagner faz falta, ele sentiu uma fisgada, temos que proteger o atleta, de Seleção, se conhece muito bem. O Pedrinho falou que estava sentindo também. O Avelar, que foi expulso, aumentaria nossas possibilidades pela esquerda"

Erros de bola parada?
"Acho que do mesmo jeito que trabalhamos, temos uma cultura defensiva com a bola aérea, e hoje acredito que eles cabecearam uma bola que até não gerou tanto perigo. Todo treino a gente trabalha isso, fala onde o adversário tem mais força, e a gente tem trabalhado da mesma forma. São coisas que preocupam, sabemos que esses detalhes podem definir a vitória. Hoje tivemos uma bola parada espetacular, fizemos o gol, o goleiro fez uma defesa no susto. Temos que trabalhar. Bola parada em jogo desse tamanho ganha o jogo, e temos que estar preparados para não sofrer com ela"



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