O Corinthians está impedido de registrar novos jogadores, mas segue com o planejamento para a temporada de 2026. Essa é a avaliação da diretoria alvinegra, representada pelo diretor de futebol Fabinho Soldado.
Segundo o dirigente, o clube "não está parado", mesmo que seu trabalho passe diretamente por contratações, fato que, no momento, não pode acontecer. Fabinho Soldado ainda revelou que a resolução do transferban, neste momento, está sob responsabilidade do presidente Osmar Stabile.
— Parado não pode ficar. O Corinthians vive momentos difíceis e não são de agora. Nosso presidente está fazendo o máximo, e quando você fala do transfer, de outras questões burocráticas, ele tem dividido. Essa etapa do trabalho fica com ele, com a sua equipe competente, com a parte da diretoria, jurídico e financeiro — disse Soldado após o sorteio do Paulistão 2026.
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Após a derrota para o Ceará, o Corinthians despencou na tabela do Brasileirão, somando 42 pontos e ocupando a 13ª colocação, com 11 vitórias, nove empates e 13 derrotas. A equipe, que sonha com uma vaga na Libertadores, ainda vive a expectativa de conquistar a Copa do Brasil.
— Estou, neste momento, ficando muito mais focado na parte técnica em si, e agora com esse pensamento também em 26, então olha o tamanho de desafio que nós temos, competição paulista super difícil que já começa no dia 11, clássicos já serão disputados, e preciso olhar para todas as possibilidades para que a gente consiga terminar melhor o campeonato do ano de 2025, e pensando já em alguns cenários para 2026 — completou.
Transferban no Corinthians
O clube alvinegro enfrenta atualmente um transfer ban da Fifa pelas próximas três janelas de transferências, em razão de atraso nos pagamentos pela contratação de Félix Torres, junto ao Santos Laguna, em um valor de R$ 44 milhões.
Entre outros compromissos pendentes estão: R$ 6,76 milhões ao Shakhtar Donetsk pelo empréstimo de Maycon, R$ 23,3 milhões ao Talleres pela compra de Rodrigo Garro, R$ 8 milhões ao Philadelphia Union pela chegada de José Martínez, e R$ 6,2 milhões ao Midtjylland pela aquisição de Charles.
— O que nós queremos é resolver o problema do transfer. Esse é um projeto que nós temos, a ideia que nós temos. Nós recebemos o Corinthians nessa situação. O transfer não foi nós que causamos, não foi essa gestão que causou. Ele vem lá daquela janela anterior, em que foram contratados vários jogadores e não pagaram, não assumiram nenhum compromisso. Não pagaram, e aí acabou acontecendo o transfer, não tem problema nenhum. Eu estou hoje com o presidente, estou lutando para que a gente possa ir e pagar o transferban até o mês de dezembro — explica o presidente Osmar Stabile, também no evento da FPF.
Dívidas do Corinthians (na Fifa):
- R$ 6,2 milhões — Midtjylland (contratação de Charles)
- R$ 6,76 milhões — Shakhtar Donetsk (empréstimo de Maycon)
- R$ 8 milhões — Philadelphia Union (contratação de José Martínez)
- R$ 23,3 milhões — Talleres (contratação de Rodrigo Garro)
- R$ 40 milhões — Santos Laguna (contratação de Félix Torres)
- R$ 45 milhões — Matías Rojas (atraso em direitos de imagem)
