Pressionados, Brasil de Pelotas e Paysandu ficam no zero em Pelotas

Jogo que valeu briga para não "se garantir" no Z4 da Série B foi marcado por nervosismo, erros técnicos e praticamente nenhuma chance clara de gol


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Em uma noite fria de Pelotas no estádio Bento Freitas, o duelo dos desesperados Brasil de Pelotas e Paysandu terminou sem gols em um confronto marcado por muita tensão e pouca criatividade na 22ª Rodada da Série B do Brasileirão.

Se o resultado foi ruim para os dois lados, pior para o time mandante. Enquanto o Paysandu é o 15º colocado com 25 pontos, o Brasil já sabe que passará mais uma rodada na zona de rebaixamento com 24 pontos e no 17° lugar.

O jogo

Nos primeiros 10 minutos de jogo, apenas o atacante Luiz Eduardo conseguiu chutar e, mesmo assim, a bola não exigiu necessariamente uma defesa do arqueiro Renan Rocha. No mais, a posse de bola era um pouco maior do Brasil, porém sem grande efetividade no volume de oportunidades criadas.

O Papão teve sua única oportunidade de ao menos acertar a meta de Marcelo Pitol no primeiro tempo quando, aos 11, Thomaz bateu muito fraco e fez com que apenas o goleiro do Brasil de Pelotas precisasse se abaixar para pegar sem dificuldade.

Além do aspecto técnico e os erros de passe que "quebravam" as jogadas dos dois times, o aspecto psicológico era visivelmente algo que atrapalhava o desempenho dos atletas. As faltas seguidas de muita reclamação em qualquer setor do campo eram um claro exemplo desse comportamento exaltado.

Na parte final, o time da casa até teve uma ligeira melhora na questão da construção das jogadas, porém sem conseguir finalizar com precisão ou mesmo força para levar problemas a Renan Rocha. 

Segundo tempo

Com o Brasil de Pelotas ainda cometendo muitos erros, o Paysandu passou a conseguir dominar a bola com mais segurança no ataque, algo que pouco fez na primeira etapa.

Além disso, aos 10 minutos o time de Belém criou sua melhor chance do jogo até então em cruzamento vindo da direita onde Hugo Almeida, somente resvalando na bola, por pouco não conseguiu concluir com mais firmeza e perigo ao gol de Pitol.

Aos 28, a superioridade da equipe da Curuzu ficou ainda mais evidente com o chute forte com o pé direito de Hugo Almeida na meia-lua da grande área que fez Marcelo Pitol espalmar para o lado.

No mais, o duelo seguiu muito brigado e pouco jogado, terminando sem gols e com vaias do torcedor Xavante.

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