Montenegro explica manutenção dos salários dos atletas: ‘Sempre tiveram paciência quando atrasamos’

Ao LANCE!, membro do Comitê Executivo justificou escolha por não reduzir os vencimentos dos jogadores do Botafogo; mais de 45 funcionários foram demitidos nesta segunda

Montenegro
Carlos Augusto Montenegro foi presidente do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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A semana não começou positiva no Botafogo. Nesta segunda-feira, o clube anunciou o desligamento de alguns funcionários em detrimento das dificuldades financeiras causadas pela pandemia do coronavírus. Ao todo, entre 40 e 50 trabalhadores - seja das sedes do Nilton Santos ou General Severiano - foram demitidos.

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol do Alvinegro, explicou que a diretoria não optou em, por ora, não reduzir os salários dos jogadores em maio. 

- A gente entende que isso (coronavírus) foi uma fatalidade. Os jogadores sempre tiveram paciência quando nós atrasamos (o salário), e que é nosso dever não tentar diminuir. Até pelo menos esse mês tudo vai continuar normal. Tudo pode ser revisto no futuro se a situação não melhorar. Se demorar três, quatro meses (para as competições voltarem) vamos conversar com os jogadores. Estamos administrando aos poucos - afirmou.

Montenegro não cuida diretamente das questões envolvendo funcionários, mas, mesmo assim, passou um panorama sobre a atual situação das duas principais sedes do Botafogo.

- Vimos quanto poderiam sair de acordo com cada setor. Não vi a lista, isso são com as pessoas do clube, eu não sei tudo sobre o Botafogo, é mais com o Nelson (Mufarrej), só sei que foram entre 40 e 50 funcionários demitidos - contou.

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