Wagner minimiza atrasos e tira pressão de Zé: ‘Não entra em campo’

Meia experiente afirma que maior problema é a postura, garante mudanças contra o Vitória e lembra problemas de salário no início da carreira: 'Fugia das cobranças do aluguel'

Wagner - Vasco
Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

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O grande prestígio de Zé Ricardo no Carioca teve uma pequena queda depois das goleadas sofridas na Libertadores. Nesta semana, após a derrota para o Bahia, as críticas foram fortes em cima do treinador - não só pelo mau resultado, como pela postura em campo. Para Wagner, um dos líderes do elenco, a pressão em Zé foi exagerada. O meia diz que só o elenco pode reverter a situação dentro de campo.

- O que precisamos é mudar a postura diante do adversário. Não competimos de igual para igual, perdemos todas as bolas. Não tem como o Zé entrar dentro do campo, a reação tem que vir da gente. Conseguimos entender que a postura é a principal modificação, brigar mais. competir mais - afirma.

A atuação apática na última partida levanta questionamentos da torcida: seria o atraso no pagamentos dos salários o motivo? Definitivamente, não. Além dos vencimentos terem sido quitados na semana passada, com o dinheiro da venda de Paulinho, Wagner garante que não interfere o rendimento.

- Falando pelos mais velhos, garanto que não afeta. Já vivi isso no começo de carreira. Ganhava mil reais e precisava de mil e quinhentos para viver. Com quatro meses atrasados, fugia do dono do apartamento que me cobrava aluguel (risos). Seríamos ignorantes, não-profissionais. A gente procura passar tranquilidade aos mais novos, ajudar um ou outro jogador para conversar e tentar auxiliar. É difícil, complicado. Mas na hora que entra em campo, nada afeta.

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