Ídolo do América-MG, Juninho faz apelo por voz ativa e mudanças na Lei Pelé: ‘A gente só quer ter voz’

Última rodada do Brasileirão foi marcada por protestos por direitos trabalhistas da classe dos atletas

Juninho - América-MG
Jogador foi ao microfone após a derrota alviverde diante do Internacional, no Beira-Rio - (Foto: Mourão Panda/América-MG)

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Além dos resultados, a última rodada do Brasileirão foi marcada por protestos dos jogadores, em relação ao texto, aprovado na última semana, que prevê mudanças na Lei Pelé, normativa que rege o esporte brasileiro.  

Para os atletas, o projeto retirou direitos trabalhistas da classe. E foi exatamente esse o motivo do apelo do volante Juninho, do América-MG, ao fim da partida contra o Internacional, no Beira-Rio. 

O volante americano foi aos microfones das equipes de televisão para apelar por voz ativa e participação na construção do futebol, dentro e fora das quatro linhas. Confira o que foi dito: 

"Eu acho que os atletas, hoje, não estão querendo guerra com ninguém, é importante frisar isso, é só voz mesmo. É só voz, a união é em prol disso. Se é para construir algo para um futebol melhor, porque não ouvir o jogador? (...) A gente não quer guerra com ninguém, a gente só quer ter voz também para construir um futebol melhor."

Dentro de campo, na partida, o Colorado levou a melhor e venceu o Coelho, com um gol de Moisés, nos acréscimos da segunda etapa. Com o resultado, a equipe de Mano Menezes chegou ao terceiro lugar na competição, enquanto o América-MG "flerta" com a zona de rebaixamento.   

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