Rexona-Ades bate Vôlei Nestlé, e times não farão final da Superliga

Favoritos ao título só podem se reencontrar em uma semifinal, caso passem das quartas

Rexona venceu Vôlei Nestlé no Tijuca Tênis Clube
(Foto: Fernando Maia/MPIX)

Escrito por

Se os fãs do esporte, em geral, costumam viver a expectativa pelo confronto que vale o título de um campeonato importante, no vôlei brasileiro de hoje a "graça" foi saber qual duelo não será visto na final. E na Superliga feminina, o clássico Rexona-Ades x Vôlei Nestlé está descartado.

Protagonistas de dez das últimas 11 decisões do torneio, os times do Rio de Janeiro e de Osasco só poderão se reencontrar agora em uma semifinal. Nesta sexta-feira, o Rexona bateu o Nestlé por 3 a 0, parciais de 25-18, 25-19 e 25-21, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no encerramento do returno, e selou o fato.

Sem o menor clima de amistoso, apesar de ambos estarem garantidos nas quartas, o time de Bernardinho ampliou a diferença na liderança (60 pontos), que já estava assegurada, enquanto o Vôlei Nestlé estacionou nos 47 e viu o Camponesa/Minas assumir o terceiro lugar, com 49, após vitória sobre o são Bernardo por 3 a 1 (26-24 14-25 18-25 10-25), fora de casa.

Como os cruzamentos da semi são 1º contra 4º e 2º contra 3º, não é mais possível que Rexona e Nestlé duelem em uma decisão, caso cheguem lá. Antes disso, o foco será a fase de quartas de final. Após o fim da rodada, ficou definido que a equipe do Rio enfrenta o Pinheiros/Klar (8º), e o Nestlé terá pela frente o Terracap/Brasília Vôlei (5º), de Paula Pequeno.

Como de costume em jogos decisivos, o Rexona se destacou pelo conjunto da obra. Méritos à parte para a central Carol, que marcou nove pontos e faturou o Troféu VivaVôlei de melhor em quadra, dado por meio de votação popular. A oposto Monique também foi bem, com 11 acertos. Mas fato é que as donas da casa jogaram mais bola e tiveram poder de reação para virar um set aparentemente perdido.

Não que o Vôlei Nestlé tenha decepcionado por completo. Embora o time de Luizomar de Moura some agora a terceira derrota em três jogos para o maior rival na temporada, não faltaram força de ataque e a sensação de que o desfecho do clássico pode ser diferente em um reencontro próximo. 

Depois de um primeiro set tranquilo e um segundo levemente favorável, o Rexona viu outro Vôlei Nestlé na terceira parcial. Titular da Seleção, a levantadora Dani Lins agradeceu ao passe, que permitiu maior variação, com Thaisa, Adenízia e a cubana Carcaces, maior pontuadora do jogo, com 14 acertos. O time abriu 20x16 e tinha tudo para fechar. Mas entregou uma sequência de pontos em erros e viu o adversário crescer, embalado pela sua torcida, que lotou o Tijuca.

As derrotadas não esconderam a frustração após o golpe. Afinal, parece cada vez mais difícil bater a equipe carioca. As atuais bicampeãs, por sua vez, chegam aos playoffs mais favoritas do que nunca. Alguém segura?

Confira os confrontos das quartas de final:

Rexona-Ades (1º) x Pinheiros/Klar (8º)
Dentil/Praia Clube (2º) x Sesi-SP (7º)
Camponesa/Minas (3º) x Rio do Sul/Equibrasil (6º)
Vôlei Nestlé (4º) x Terracap/Brasília Vôlei (5º)

Outros resultados da última rodada da fase classificatória:

Camponesa/Minas 3x1 São Bernardo Vôlei (24-26, 25-14, 25-18 e 25-10)
Rio do Sul/Equibrasil 3x2 Dentil/Praia Clube (25/22, 16-25, 19-25, 25-20 e 16-14)
São Cristóvão Saúde/S. Caetano 1x3 Pinheiros/Klar (14-25, 25-17, 20-25 e 15-25)
Concilig Vôlei/Bauru 1x3 Sesi-SP (25-27, 25-20, 22-25 e 16-25)
​Renata Valinhos/Country 0x3 Terracap/Brasília Vôlei (14-25, 19-25 e 16-25)

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter