Mateus Vital: precoce, com fome e querendo retribuir ao Vasco

Com mais de dez anos de clube, aposta de Jorginho ainda para o ano passado começa a fazer história, agora como profissional do time de São Januário

Mateus Vital - Vasco
Meia Mateus Vital recebe atenção de Jorginho neste início de carreira como profissional (foto:Divulgação/Vasco)

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Jorginho incorporou Mateus Vital à equipe durante o segundo turno do Campeonato Brasileiro do ano passado. Gostou do que viu. O desempenho nos treinos do meia de 17 anos agradou tanto ao treinador que se cogitou que a revelação da base pudesse começar jogando em algum momento, ainda em 2015. A estreia ocorreu no último jogo do ano, diante do Coritiba, embora não tenha sido como titular. A presença de uma das maiores promessas cruz-maltinas está garantida na pré-temporada que começa neste mês. Pela pouca idade, não é preciso ter pressa. Há tempo de sobra para fazer sucesso.

– Eu quero ajudar o Vasco a voltar à elite do Brasileiro, de onde nunca deveria ter saído. Vou me dedicar ao máximo para retribuir tudo que o Vasco fez por mim ao longo desses anos que estou no clube – disse Vital, com exclusividade ao LANCE!.

De fato, Mateus acumula gols, assistências e títulos pela base. Antes de ser promovido, estava se destacando nos juniores, mesmo com idade para juvenil (sub-17). Uma história que começou em 2004, quando ele chegou a São Januário, e que teve como último capítulo, até agora, a partida repleta de tensão no Couto Pereira. Apesar do rebaixamento do Vasco, o meia avalia, pelo lado pessoal, como um momento positivo e importante.

– Fiquei muito feliz, foi realização de um sonho. Já vinha me preparando bastante e sabia que o momento iria chegar. Chegou em um jogo de muita importância para o clube e graças a Deus consegui dar o meu melhor. Infelizmente, a vitória não veio e o nosso maior objetivo não foi atingido, mas o grupo deu o seu melhor e fez um grande segundo turno.

Para quem acompanha a base do Vasco e não lembra do nome "Vital", o meia é o mesmo Mateus "Pet" que levantava troféus até como capitão. Mas o apelido ficou para trás, apesar de ser inevitável lembrar.

– Surgiu (o apelido) assim que cheguei no Vasco. Um dos diretores do futsal na época, o Márcio, me achou muito parecido com Petkovic (que jogou no Cruz-Maltino) e passou a me chamar por esse apelido. Pegou e até hoje todos me chamam assim. Mas alguns amigos me aconselharam a retirar o apelido, pois poderia me prejudicar futuramente – explica.

Pet ou Vital, a verdade é que o futuro é promissor para Mateus, que está cheio de moral com Jorginho. O técnico gosta muito da joia. E que ninguém fique surpreso se, já no Carioca, o sucesso se repetir. É esperar para ver.

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