Jorge Henrique pode entrar na lista de heróis de títulos recentes do Vasco

Entre jogadores improváveis e ídolos que corresponderam quando a torcida mais quis, o Cruz-Maltino tem um panteão bem curioso de "heróis". Lembre alguns!

Rafael Silva - 2015
(Foto: Wagner Meier/Lancepress!)

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O gol que Jorge Henrique marcou na vitória por 1 a 0 do Vasco sobre o Botafogo, no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, deu margem para o camisa 11 ter chance de entrar para a lista de heróis decisivos nas conquistas recentes do Cruz-Maltino. Entre jogadores vistos como "improváveis" e nomes que corresponderam às esperanças de gol, a galeria recente traz muita história para contar.

O LANCE! lista alguns dos heróis recentes em competições vencidas pelo Vasco. 

RAFAEL SILVA (CARIOCA DE 2015)

Vindo de momentos oscilantes no Campeonato Carioca, Rafael Silva foi lançado pelo técnico Doriva no lugar do meia Marcinho durante o jogo de ida. E, nos acréscimos, garantiu a vitória por 1 a 0 na decisão sobre o Botafogo. Alçado a titular no jogo de volta, no qual a equipe tinha vantagem) o atacante não decepcionou, ao abrir o placar na vitória por 2 a 1 (Gilberto fez o outro gol), que tirou o Cruz-Maltino de uma fila de 12 anos no Estadual.


ALECSANDRO E EDER LUIS (COPA DO BRASIL DE 2011)

A conquista do inédito título da Copa do Brasil começou a ser desenhada na cabeça de Alecsandro. Após cruzamento, o camisa 9 desviou e garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre o Coritiba, em São Januário. Alecgol foi responsável por abrir o placar também do jogo no Couto Pereira e, quando o Coxa havia virado, Eder Luís arriscou de longe para garantir a taça, mesmo com o revés por 3 a 2.


LÉO LIMA (CAMPEONATO CARIOCA DE 2003)

A vantagem do Vasco no primeiro jogo da decisão do Carioca, contra o Fluminense, se concretizou pelos pés de Léo Lima. Promovido a camisa 10, ele foi o responsável por abrir o marcador logo a um minuto de jogo. E, quando a partida estava empatada, Léo Lima deu um belo cruzamento de letra, no qual Cadu serviu Souza, que garantiu o triunfo por 2 a 1.

ROMÁRIO (COPA JOÃO HAVELANGE DE 2000)

O faro de gol de Romário foi crucial para conduzir o Vasco ao seu quarto título nacional. Além de ajudar a equipe a arrancar o empate em 1 a 1 com o São Caetano na partida de ida, o Baixinho, um dos artilheiros da competição, deu números finais ao triunfo por 3 a 1 sobre o Azulão no jogo decisivo.

JUNINHO (TORNEIO RIO-SÃO PAULO DE 1999)

O Vasco já havia vencido por 3 a 1 o Santos na partida de ida da final do Rio-São Paulo, no Maracanã. Porém, quando os santistas esboçavam uma reação após igualar o marcador no duelo do Morumbi, coube a Juninho decretar a vitória por 2 a 1 e sacramentar o título.

DONIZETE (COPA LIBERTADORES DE 1998)

Embora o gol de Juninho no Monumental de Nuñez seja gritado a plenos pulmões nos dias de hoje pela torcida, um atacante foi decisivo na decisão da Copa Libertadores. Donizete afiou a pontaria e marcou o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona (EQU), no primeiro jogo. Na decisão, após Luizão abrir o placar, o Pantera deixou o Cruz-Maltino com as garras mais próximas do título, ao marcar o segundo gol no triunfo por 2 a 1, em Guayaquil.

MAURO GALVÃO (CAMPEONATO CARIOCA DE 1998)

O Vasco fazia uma partida dramática contra o Bangu em Moça Bonita quando, após um apagão de 30 minutos e muita confusão, Mauro Galvão aproveitou a sobra de uma cobrança de falta para garantir a vitória por 1 a 0 e o título carioca por antecipação, em um ano marcado por W.Os e confusões.

EDMUNDO (CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1997)

Por mais que tenha passado em branco nos dois empates em 0 a 0 entre Vasco e Palmeiras, o heroísmo do tricampeonato brasileiro veio dos pés de Edmundo. Além de seus 29 gols na competição, além de dribles, jogadas e bola na trave, o Bacalhau (que jogou a segunda partida por estar com um efeito suspensivo) ganhou os braços dos cruz-maltinos.    

JARDEL (CAMPEONATO CARIOCA DE 1994)

Alçado a titular após a morte do craque Dener, o grandalhão Jardel teve estrela quando o Vasco mais precisou. O centroavante balançou as redes duas vezes na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, e garantiu o inédito tricampeonato carioca do Cruz-Maltino.

SORATO (CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1989)

O Vasco tinha a vantagem de precisar de dois pontos para ser campeão brasileiro (tanto vencendo o primeiro jogo quanto empatando as duas partidas). Mas, graças à cabeçada certeira de Sorato, o Cruz-Maltino deu a volta olímpica logo de cara na decisão contra o São Paulo: 1 a 0, em pleno Morumbi.

COCADA (CAMPEONATO CARIOCA DE 1988)

Um dos heróis mais improváveis do Vasco surgiu no Carioca de 1988. Lançado aos 40 minutos no lugar de Vivinho, o lateral-direito Cocada arrancou pela direita e, após um corte, estufou o ângulo de Zé Carlos aos 44. A comemoração rendeu uma provocação ao seu ex-técnico no Flamengo, Carlinhos, e uma briga generalizada no clássico, mas o bicampeonato estadual do Cruz-Maltino estava garantido: 1 a 0 sobre o Rubro-Negro. 

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