Gol, assédio e braçadeira: Nenê tem fim de semana de ídolo em Joinville

Pela primeira vez capitão do Vasco, meia foi exaltado pelos torcedores desde a chegada, no hotel, até o jogo contra o Joinville. Jorginho admite preocupação com possível suspensão

Nenê comemorou com a torcida o gol sobre o Joinville (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Nenê comemorou com a torcida o gol sobre o Joinville (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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Se para o Vasco a vitória sobre o Joinville foi fundamental, para Nenê o fim de semana foi perfeito. Do assédio da torcida na chegada ao hotel, ainda no sábado, ao gol fundamental no início do jogo, domingo, na Arena Joinville, o meia certamente viveu dias inesquecíveis na cidade catarinense. Não é à toa que, a cada rodada que passa, ele se torna a grande referência desta arrancada do Cruz-Maltino em busca da permanência na Série A. Com todos os méritos.

Aos 34 anos, Nenê estava distante do futebol brasileiro desde 2003, quando tinha apenas 22 anos. No exterior, viveu bons momentos, principalmente no futebol francês, mas certamente o "calor" é diferente da torcida brasileira. No sábado, quando chegou ao hotel do Vasco com a delegação, foi o último a deixar o ônibus. Era o mais aguardado por cerca de 30 torcedores que foram receber o time. Atencioso, ele ficou quase dez minutos dando autógrafos e tirando fotos com todo mundo. Ou seja, fez a alegria de quem o esperava.


No dia seguinte, ele foi recompensado. Os mais de 1.500 torcedores do Vasco que estavam na Arena Joinville voltaram todas as atenções para Nenê. Quando ele ia cobrar escanteio na parte localizada perto do setor vascaíno, era uma festa e tanto. Aos cinco minutos de jogo, abriu o placar e comemorou com os torcedores. Um momento de euforia e emoção, já que levar uma vitória para o Rio era fundamental. Mais uma vez, teve uma grande atuação. E, pela primeira vez, ganhou a braçadeira de capitão do Vasco, já que Rodrigo estava suspenso.

Mas nem tudo é motivo de comemoração. Afinal, Nenê está pendurado com dois cartões amarelos desde a 28ª rodada, na vitória sobre o Flamengo. De lá para cá, disputou todas as partidas com a iminência de receber um terceiro cartão amarelo e a última possibilidade é neste domingo, contra o Santos, em São Januário. Se isso acontecer, desfalcaria a equipe em um possível jogo decisivo contra o Coritiba. Algo que Jorginho lamentou até a lembrança.

- Não lembra disso não (risos). Até agora ninguém tinha lembrado. O tempo todo estamos monitorando ele e o Andrezinho, mas é sempre muito bom frisar que os jogadores que têm entrado estão cumprindo um papel muito importante. Estamos conseguindo fazer com que os jogadores que entram, entrem bem, mas esperamos que quem esteja pendurado possa ter controle emocional. Hoje (domingo) eu rapidamente alertei ele para não reclamar com a arbitragem uma hora no primeiro tempo - comentou o treinador vascaíno.

Desde que chegou ao Vasco, Nenê disputou 21 jogos e marcou oito gols, sendo três de bola rolando e cinco de pênalti. Sem nenhuma lesão, o meia participou de todas as partidas do Cruz-Maltino no Brasileiro após a estreia, contra o Coritiba, no fim do primeiro turno. A única que desfalcou foi quando a equipe jogou com reservas, contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. Nesta mesma competição, já tinha participado de outros três jogos.

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