Gerente científico destaca jogadores que se apresentaram bem em 2016

Thalles foi elogiado pelo teste de força. Nomes mais experientes como Diguinho, Rodrigo, Nenê e Andrezinho também são destacados pelo gerente científico Alex Evangelista

Madson faz esforço durante teste
Alex Evangelista (de costas) observa teste com o lateral-direito Madson (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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O Centro Avançado de Prevenção, Reabiltações e Rendimento Esportivo (CAPRRES) vem sendo tratado pelo Vasco como um grande reforço. Responsável pelo Centro, o gerente científico Alex Evangelista atendeu a imprensa nesta quinta-feira e revelou quais jogadores se destacaram na reapresentação do grupo, no último dia 4 da janeiro. Evangelista destacou o atacante Thalles e os experientes Diguinho, Nenê, Rodrigo e Andrezinho.

- O Thalles surpreendeu muito nos testes. Foi quem apresentou maior força. O Nenê, pela idade, foi maravilhoso. O Rodrigo encanta pela biomecânica, o Diguinho foi bem, o Andrezinho também não foi o primeiro do ranking, mas é o cara mais equilibrado. Todos foram muito bem. Houve um equilíbrio maior esse ano, talvez pela cartilha que passamos para ele antes das férias - disse o gerente científico.

Alex Evangelista também explicou sobre os métodos utilizados pelo departamento científico. Ele ressaltou que são usados aparelho de tecnologia de última geração e que uma empresa norte-americana tem auxiliado o Vasco neste trabalho:

- Hoje nós usamos um trabalho que conheci na NBA, que é um mapeamento genético. Trouxemos uma empresa dos Estados Unidos. Vamos analisar quatro genes. Da nutrição, parte física e suplementos. O quarto gene, que será estudado. Já iniciamos essa tecnologia no Evander, Caio Monteiro, Alan e mais um jogador. Vamos fazer em todos os jogadores do elenco. Trouxemos muitos equipamentos importantes para o Vasco, mas todos aplicáveis. Temos feito isso com muita propriedade - explicou.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA:

COMO ESTÁ O ELENCO PARA 2016?
Na verdade, já temos um conceito do ano passado estabelecido. Diversas ocasiões jogadores tiveram tratamento do CAPRRES. Dependemos muito da palavra do treinador. Escolhemos tratar o Diguinho em separado. O CAPRRES tem metas que são necessárias para o treinador. Na nossa palestra mostramos a importância da alimentação, do treinamento mental. Trouxemos alguns jogadores do ano passado. Os novos, ficam mais fáceis de trabalhar. Vamos estabelecer metas para tentar cumprir em 2016.

NENÊ
Não só o Nenê como todos os jogadores. É um tratamento humanitário e todos recebem a mesma atenção. Dependendo do jogo, priorizamos algumas situações. O CAPRRES não interfere nas decisões do treinador. Ele acessora, ajuda. Estamos trabalhando cada vez mais perto da saúde do jogador. Nos preocupamos em trazer equipamentos que fossem auxiliar o Vasco. Utilizamos a escola alemã, a escola italiana e a escola japonesa. O treinador tem a última palavra. Hoje nós iniciamos um protocolo de mapeamento genético. Trouxemos uma empresa americana. Única no mundo que tem 99,9% de fidelidade nas informações. Acreditamos que isso vai nos ajudar no projeto Lesão Zero.

LAZER - AJUDA NO TRABALHO FÍSICO
Com certeza. Vocês tem percebido nos treinos como os jogadores estão soltos. Aqui todo mundo fala que é bom. Mas é a verdade. O clima é muito bom. Não tem panela, todos sentam juntos. O espiríto de união é grande e o lazer é fundamental. O treinador estabelece um trabalho ondulatório. Amanhã ele vai parar para descansar. Alguns atletas sentem dores específicas e o momento e agora é o momento de trabalhar isso para evitar problemas lá na frente.

DIGUINHO
O Diguinho, como ele teve algumas lesões no ano passado, nós estabelecemos antes de qualquer surpresa, um trabalho específico. Resetamos os atletas, fizemos todas as avaliações, ele vinha muito bem, mas o corpo é traiçoero. O CAPRRES se reuniu e montamos uma estratégia pensando em todo a temporada.

MARCELO MATTOS
Apresentou-se muito bem fisicamente. Despertou uma curiosidade na gente. Eu já o conhecia. Ele é um cara muito forte. É mais um desafio para o projeto Lesão Zero. Há muito trabalho. A única garantia é essa e que o lesão Zero se estenda. Em 2015 ficamos por quase quatro meses sem lesão.

JOGADORES ACIMA DE 30 ANOS
É um desafio para nossa capacidade de prevenir essas dificuldades. Acreditamos que com o trabalho isso vai se tornar um aliado. Tê-los em campo correndo e jogando bem, isso vai nos auxiliar no Carioca.

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