Campello se aproxima de aliados de Brant para compor gestão no Vasco

Presidente cruz-maltino vai atrás de nomes da Cruzada, PetroVasco e Expresso da Virada para ocuparem cargos após racha com 'Identidade Vasco', liderado por Roberto Monteiro

Alexandre Campello  é o presidente do Vasco. Confira a seguir outras imagens na galeria especial do LANCE!
(Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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Depois da debandada de gestão do Vasco dos membros do grupo político "Identidade Vasco" no último fim de semana, o presidente Alexandre Campello começa a se articular nos bastidores no intuito de compor o quadro cruz-Maltino. O mandatário vem se aproximando de aliados de Julio Brant, de oposição, com convites para as vice-presidências livres depois da saída do grupo liderado por Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do clube. A informação inicial foi publicada pelo "Uol" e confirmada pelo LANCE!.

Alexandre Campello não procurou membros da base originária de Julio Brant - o grupo Sempre Vasco. O presidente do Vasco se aproximou de nomes de grupos que o apoiaram na eleição - como a Cruzada e a PetroVasco. João Marcos Amorim e João Ernesto, da Cruzada, foram chamados para assumirem as pastas de finanças e relações especializadas, respectivamente. Rodrigo Saavedra, da PetroVasco, foi chamado para a pasta de patrimônio.

Nomes ligados a Fernando Horta, do Expresso da Virada, também foram chamados: Cláudio Gomes para o cargo de vice-presidente de comunicação e Carlos Fernandes Araújo para obras e engenharia. Todos os nomes ligados ao Julio Brant irão até a próxima semana se reunir em um colegiado de líderes para definir se irão aceitar ou não os cargos - a tendência é que os membros da Cruzada aceitem de pronto. Os mais próximos a Brant não receberam convites e estes são mais reticentes para possibilidade de aceitação.

Ex-presidente do Vasco e atual mandatário do Conselho de Beneméritos, Eurico Miranda ainda não definiu qual lado irá apoiar. Nos corredores de São Januário se fala muito da chance de impeachment. Entretanto, um processo neste sentido iria vingar somente se tivesse apoio dos aliados de Julio Brant, com pouco mais de 100 cadeiras no Deliberativo (entre eleitos e natos). Em última reunião do grupo, ficou definido que em caso de processo de impeachment contra Alexandre Campello sem provas concretas de irregularidades, o posicionamento será contra. Caso tenham provas e o impeachment não fique em cunho político, a favor.

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