Após derrota, Jorginho entende vaias: ‘Não tem como tirar a razão do torcedor’

Segundo o treinador, Vasco não jogou bem, cometeu erros e mereceu a revolta dos torcedores em São Januário, neste sábado. Cruz-Maltino perdeu por 2 a 1 para o CRB

Vasco x CRB
Jorginho entende a revolta da torcida do Vasco após derrota para o CRB (Foto: Armando Paiva/AGIF)

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O Vasco voltou a jogar mal neste sábado e perdeu por 2 a 1 para o CRB, em São Januário, chegando a sua terceira derrota em quatro jogos, a nona na Série B. De quebra, ainda viu o Atlético-GO abrir quatro pontos na liderança da competição. A torcida vascaína não perdoou a atuação abaixo da média e vaiou muito a equipe durante e no final da partida. O técnico Jorginho não escondeu a frustração com o revés e deu razão a revolta dos torcedores.

- Justíssima (a revolta da torcida). Não tem como tirar a razão do torcedor porque eles viram aquilo que aconteceu. Eu acho que foi um dos melhores primeiros 25 minutos da minha equipe. Antes de tomar gol, chamei o Martin e disse: 'A gente está mandando no jogo, mas tem um perigo, eles têm um contra-ataque muito rápido' - disse Jorginho, ressaltando que o Vasco tomou dois gols em erros e depois não conseguiu mudar.

- Nós tivemos 12 finalizações e não conseguimos converter em gol. Tomamos dois gols em erros nossos e tentamos mudar. Infelizmente, não melhorou no segundo tempo. Aí é normal, a torcida quer ver o Vasco protagonista, jogando bem. Tivemos uma vitória bem magrinha e sem jogar bem. O torcedor está certo, precisa vencer e jogar bem - completou.


Na partida contra o CRB, a torcida do Vasco não poupou ninguém. Vaiou o time, chamou Jorginho de burro, xingou o presidente Eurico Miranda. O técnico reconhece a  queda de rendimento, mas diz que não se pode esquecer do bom trabalho já feito por esse grupo. 

- Tivemos realmente vaias, treinador vaiado, presidente vaiado. Mas não podemos esquecer os trabalhos bons que fizemos. Ganhamos um campeonato invicto convencendo, jogando muito bem, com raça e vontade. Fizemos todo um planejamento. No retorno não conseguimos manter um nível de atuações. A equipe de uma forma geral teve uma queda técnica, que é minha responsabilidade. Procuramos treinar e organizar a equipe e infelizmente não está acontecendo.

Pressionado com a má fase do Vasco, Jorginho fez questão de valorizar seu trabalho à frente da equipe. Segundo ele, por conta dos resultados no Vasco seu nome foi até cogitado na Seleção Brasileira.

- Meu nome foi vinculado para Seleção há dois meses e meio se o Tite não tivesse acertado. Inclusive, tivemos uma conversa com o presidente da CBF. De repente, o treinador não serve mais. Não podemos desistir, não vejo por aí - disse o treinador.

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