No Vasco, Anderson Barros e Cristovão Borges reeditam parceria

Vasco anuncia oficialmente Anderson Barros como novo gerente de futebol. Em São Januário, dirigente reeditará parceria com o técnico, vivida no Bahia em 2013

Anderson Barros - Botafogo (Foto: Bruno de Lima)
(Foto: Bruno de Lima)

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Um detalhe que pode influenciar de modo positivo o processo de reestruturação do departamento de futebol do Vasco é a retomada da parceria entre Anderson Barros e Cristovão Borges. O gerente de futebol – anunciado oficialmente na quarta-feira – e o treinador trabalharam juntos em 2013 no Bahia. Em Salvador, a dupla foi primordial para o elenco do Tricolor de Aço na época suportar a crise política do clube.

Anderson Barros e Cristovão Borges chegaram e deixaram juntos o Bahia. Entre Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana foram 42 partidas da equipe com os dois no clube. Alguns tabus, inclusive, foram quebrados. No cenário nacional, destaques para a entrada no G4 pela primeira vez na era dos pontos corridos, e o fim do jejum de 23 anos sem vencer o Internacional em Salvador. Além disso, o Tricolor de Aço voltou a disputar uma partida internacional, algo que não acontecia desde a Libertadores de 1989.

A amizade entre os dois foi fortalecida a tal ponto que Cristovão Borges condicionou sua permanência no Bahia a manutenção de Anderson Barros. Como a nova diretoria baiana queria somente manter o técnico, ele optou pela saída. Vale lembrar que o período do clube era conturbado pela destituição do presidente Marcelo Guimarães Filho.

O perfil de Anderson Barros também encaixa no cenário financeiro do Vasco. Os últimos trabalhos não tiveram contratações de impacto. A busca é por nomes menos badalados e mais em conta para a diretoria. Eurico Brandão, filho do presidente Eurico Miranda e novo vice-presidente de futebol, segue dando as cartas finais. Liberdade a dupla terá.

COM A PALAVRA
Bruno Queiroz
Setorista do Bahia no Correio da Bahia


"A parceria entre Anderson Barros e Cristóvão Borges foi importantíssima para o Bahia, especialmente pela sucessão de crises que atravessaram clube em 2013. O dirigente chegou à Fonte Nova após a equipe ter sofrido duas goleadas para o Vitória na decisão do Estadual, pediu a contratação do treinador para o lugar de Joel Santana, e os dois ajudaram o elenco do Tricolor de Aço a ficar blindado diante das turbulências externas"

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