Votação sobre cobertura do Morumbi será no mesmo dia da eleição


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Depois de ver a oposição boicotar a votação que aprovaria a construção da cobertura do Morumbi no final do ano passado, o presidente Juvenal Juvêncio e seu provável sucessor, Carlos Miguel Aidar, encontraram uma maneira de evitar nova manobra dos rivais. A oposição garante entender a nova estratégia dos adversários políticos, mas pediu que o projeto seja apresentado com mais transparência.

Por sugestão do candidato da situação à presidência do clube, a dupla conseguiu inserir a votação pela reforma do estádio no edital das eleições presidenciais. Dessa maneira, ambos os pleitos serão realizados no dia 16 de abril. A data também está reservada para as eleições na Confederação Brasileira de Futebol e na Santa Casa de Misericórdia, que tem Kalil Rocha Abdalla, líder da oposição, como candidato.

Com a medida tomada pela situação, um novo boicote dos oposicionistas com a justificativa de falta de quorum não será possível - é preciso ter mais de dois terços do Conselho Deliberativo presente na reunião para a votação acontecer. Outra vantagem de Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar é ter o apoio da maioria dos conselheiros.

A reforma do Morumbi era o último grande sonho de Juvenal para seu terceiro mandato consecutivo no São Paulo. A indefinição provocada pelo primeiro boicote da oposição, no entanto, brecou o avanço do projeto. A construtora Andrade Gutierrez, que seria parceria na obra, decidiu abandonar o acordo e obrigou o Tricolor a encontrar novo parceiro.

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