Volante do Botafogo reconhece dificuldade no início nos profissionais, mas diz: ‘Sinto-me em casa’


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Promovido ao elenco profissional em janeiro, o volante Sidney, de 20 anos, teve algumas oportunidades no time reserva que disputou o Campeonato Carioca. Experiência que considera importante para o seguimento da sua trajetória no Botafogo. De família botafoguense, o jogador diz que o maior objetivo dele até aqui - que era se profissionalizar no clube de coração -, foi alcançado. Ele reconhece, porém, que no início não foi fácil.

- Era um sonho que se tornou realidade. É uma coisa muito nova (estar no elenco profissional), um sonho mesmo. No começo fiquei balançado por estar ali, mas já passou. Com o passar dos meses já sinto-me em casa, os companheiros me passaram confiança, tranquilidade, e sou muito grato a todos eles - disse o jovem.

Sidney participou de duas partidas no Estadual. Contra o Boavista, foi titular. Já contra o Nova Iguaçu, depois de uma lesão de Junior Cesar, o volante foi improvisado na lateral esquerda. Na ocasião, o então técnico Eduardo Hungaro, elogiou a performance e a personalidade do jovem. Sobre o ex-treinador, com quem trabalhou também nos juniores, e voltou a ser auxiliar com a chegada de Vagner Mancini, Sidney afirma ter nele um exemplo.

- O Duda (como os jogadores do Botafogo chamam Eduardo Hungaro), sempre me ajudou. Sempre foi coerente, e neste período no profissional não foi diferente. Me espelho nele, não apenas pelo profissional, mas pelo caráter e pela pessoa que é - afirmou Sidney, que, desde que chegou ao Botafogo, em 2005, foi capitão em todas as categorias pelas quais passou no Botafogo.

Mesmo com a grande concorrência no elenco alvinegro, que conta com Marcelo Mattos, Gabriel, Bolatti, Rodrigo Souto, Dedé e Fabiano, em sua posição, Sidney sonha com um lugar no time titular.

- Tenho que trabalhar mais. Tem muita gente na minha frente, mas tenho que estar pronto para quando aparecer a oportunidade. Sei que ela vai surgir. Sabemos que o Mancini olha para a base, quem estiver melhor vai jogar. Ele tem pouco tempo no clube, mas dá para ver que com ele não há diferença entre os mais jovens e os experientes. Todos têm responsabilidades de terão chances - analisou, esperançoso.

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