‘Vivendo um sonho’, Braga Neto fala de ‘estreia’ no UFC de San Antonio

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O UFC de San Antonio, que acontece neste sábado, será especial para Antônio Braga Neto. O amazonense, que estreou no Ultimate no dia 6 de junho do ano passado, completou um ano longe do octógono mais famoso do mundo e retorna à atividade após se recuperar de duas lesões: uma na costela e outra no nariz. E a ocasião não poderia ser melhor. O brasileiro realiza dois sonhos ao subir no cage para encarar Clint Hester.

Em entrevista ao LANCE!Net, Braga Neto revelou as expectativas para lutar pela primeira vez nos Estados Unidos e, logo de cara, em um card principal, com a maior atenção do público interessado em acompanhar o show. 

- Não é só a primeira luta nos Estados Unidos, é tudo que isso envolve. Imaginei a minha carreira toda o dia em que fosse realizar o que sempre quis, que era lutar nos EUA. Estou realizando um sonho! Ser parte do card principal também me deixou muito feliz. Foi uma dádiva de Deus. Me faltam até palavras para agradecer tudo. Estou vivendo um sonho aqui. É algo indescritível - declarou o lutador, em conversa por telefone com a reportagem.

A primeira luta de Antônio pelo UFC aconteceu em Fortaleza, onde o atleta finalizou Anthony Smith. Ao longo de sua carreira, além do Brasil, o atleta se apresentou na China e no Japão. A experiência de viver uma semana de luta pela primeira vez em solo americano não o deixa nervoso.

- Estava falando sobre isso hoje... Fiz tanto o meu máximo para estar aqui que sinto que estou na tranquilidade. Isso me faz ver que nasci para isso. Essa pressão comigo não está acontecendo. Estou vivendo uma semana de alegria. É na verdade a melhor semana dos últimos meses. Estou descansando e só esperando a luta. Está sendo muito legal essa experiência de semana da luta por aqui. Uma tranquilidade que nem sei explicar. Estou tão bem que não tem espaço para nervosismo. Só espero a hora da luta. Quero ver fechar o cage e que comece a valer o combate para acabar o mais rápido o possível - avaliou o lutador.

Confira um bate-papo com Antônio Braga Neto
Como foi ficar um ano fora do octógono?
A minha estreia no UFC foi rápida, mas acabei machucado no nariz e na costela. Após a lesão, quando marquei a próxima luta, tive ruptura parcial no ombro. Me fizeram ficar parado por oito meses por isso. Mas depois remarcaram e tive o tempo que precisava para treinar. Estou me sentindo bem e não vai influenciar em nada o tempo parado. Isso me fez amadurecer mais e ter experiência. Estou ainda melhor do que antes.

Você representou a Team Nogueira na sua estreia no UFC. Como anda essa relação com a academia carioca?
A Team Nogueira é uma excelente academia pelas pessoas que tem lá, mas optei por voltar para a minha cidade, que é Manaus. Fiquei dez anos fora de Manaus, longe da família, sem apoio de ninguém enquanto começava minha carreira. Mas não tinha ninguém ao meu lado naquele momento em que você está doente e precisando conversar com alguém fora da academia. Não tinha isso. Voltei pra lá com a ideia de fortalecer minhas origens. Em Manaus, encontrei coisas que não esperava. Tem boxe e wrestling de alto nível lá. Consegui fazer tudo. Só fui para o Rio treinar na Team Nogueira duas semanas antes da luta para sessões de sparring.

Qual a sua opinião sobre seu adversário?
É sempre bom lutar com pessoas um nível acima, pois joga a responsabilidade para ele. Lutar com gente mais experiente e credenciado é sempre bom, é o que quero. Vejo dessa forma e tenho que fazer o que sei. Quero vencer e ter um grande destaque. O Clint Hester tem um condicionamento físico bom. Quero dar show para a galera. É bom não sair da sala quando a luta começar (risos)

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