Às vésperas do clássico, facções da torcida do River promovem selvageria na confeitaria do clube


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A tensão tomou conta do Monumental de Núñez às vésperas do clássico contra o Boca Juniors, pelo jogo de volta da semifinal da Sul-Americana. O motivo não foi o time ter perdido a liderança do Campeonato Argentino para o Racing ou não ter feito boas apresentações nos últimos jogos. Trata-se de um dos maiores problemas do atual futebol local: o duelo de barras-bravas do mesmo clube.

Segundo a imprensa argentina, o tumulto começou quando um grupo de 120 pessoas ingressou nas instalações do estádio munido de armas de fogo e pedaços de madeira. Encapuzados, os vândalos entraram na confeitaria do clube onde dez membros da organizada "Los Borrachos Del Tablón" programavam a distribuição dos ingressos para o clássico desta quinta-feira. O confronto foi inevitável.

A partir daí, começou o pânico. Alguns sócios, assustados, deixaram o local. Os brigões seguiram. Segundo relatos, o choque deixou alguns feridos, muitas poças de sangue e destroços na confeitaria. O embate também teria se estendido para o estacionamento.

Após o estrago, a polícia chegou para fazer a perícia. Nenhum torcedor ainda foi detido.

O diário Olé afirma que a facção dissidente da barra-brava oficial do River Plate pretendia mostrar que um setor do clube está tomado por membros da organizada, ou seja, o grupo rival tem livre acesso no sede do clube ao passo que os "insatisfeitos" estão mais na "clandestinidade".

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