Velásquez e Werdum comemoram luta no México e mostram respeito

Werdum, Velasquez (FOTO: Reprodução)
Werdum, Velasquez (FOTO: Reprodução)

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O anúncio de que a disputa de cinturão entre Cain Velásquez e Fabricio Werdum será na Cidade do México, dia 15 de novembro, pelo UFC 180, foi música para os ouvidos dos lutadores. O primeiro, apesar de americano, tem ascendência mexicana. Já o segundo, é o comentarista oficial do Ultimate na América Latina e conta com uma torcida grande na região. Além disso, ambos serão os técnicos da primeira edição do The Ultimate Fighter América Latina, que busca talentos nas divisões dos penas e dos galos. 

Em coletiva de imprensa realizada para anunciar o evento, Cain e Werdum falaram sobre suas expectativas em relação ao confronto e a oportunidade de se apresentarem na estreia da franquia no México.

- Estou muito contente com essa chance, é uma grande oportunidade. Acredito que será um evento gigante. Queremos mostrar que latino-americanos são guerreiros. Será o maior desafio da minha vida enfrentar Cain Velásquez. Sei que ele estará bem preparado e não vejo essa luta como vingança pelo Cigano - declarou o gaúcho, ao ser questionado por um jornalista se o duelo teria um sabor especial após Velásquez ter batido por duas vezes o compatriota Junior Cigano.

Diferente de Fabricio Werdum, que durante todo evento fez brincadeiras e piadas que divertiram os presentes, Velásquez transpareceu felicidade, mas do seu jeito, fechado, sem muitos sorrisos. O americano também manteve seriedade e respeito ao analisar o duelo contra o brasileiro.

- É algo muito importante, sempre quis lutar aqui (no México) por muitos anos, o tempo passou e agora estou feliz para fazer isso. Werdum é uma grande pessoa, um bom lutador, tem muito respeito por mim e eu por ele. Vamos dar um grande show. Não vamos falar mais do que os outros, mas vamos lutar e fazer um espetáculo - afirmou o atual campeão dos pesados.

Velásquez foi questionado ainda a respeito da maior ameaça de Fabricio Werdum a seu jogo. Segundo o americano, o jogo de chão do brasileiro requer muita atenção, mas não é a única arma do rival.

- Fabricio tem um bom jiu-jitsu. Ele é o melhor lutador de chão que já enfrentei na minha carreira. Mas ele também está melhorando muito na trocação e respeito muito isso - concluiu.

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