Valderrama não vê similaridade entre geração colombiana atual e a de 1990


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Um dos grandes nomes da última grande geração colombiana em Copas dos Mundos, o ex-volante Valderrama, falou com muito otimismo sobre a campanha da Colômbia no atual Mundial. No entanto, o ex-jogador garantiu que esta seleção atual não tem nenhuma similaridade com àquela do início da década de 1990. O colombiano concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira, no Posto Adidas, que foi montado pela marca alemã na sede do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

- Depois de muito tempo, que pareceu uma eternidade, estamos de volta a uma Copa. Estou vivendo de uma maneira muito especial. Porém em nenhum ponto nos parecemos, em nada. São times diferentes. Representamos bem a Colômbia, este é outro grupo e que quer melhorar o que fizemos - opinou Valderrama, que completou.

- Nós fizemos quatro jogos em 90. Eles já estão garantidos em seu quarto jogo, e podem ir para o quinto. Passando do quarto jogo, já estarão melhores do que nós.

Entre a geração de Valderrama e a atual, se passaram praticamente 20 anos. Neste hiato, os colombianos ficaram órfãos de bons jogadores. Para o ex-volante, as experiências nas Copas anteriores serviram para moldar esta geração vencedora.

- As experiências que vivemos nas Copas anteriores serviram para isso. O importante é a forma como encaram uma Copa do Mundo, jogando muito bem. Nunca na história do futebol colombiano havíamos nos classificado com tanta antecedência, com tantos gols. Estamos sendo uma grande surpresa para o futebol mundial.

A grande figura desta seleção colombiana na Copa do Mundo, segundo Valderrama, está sendo o meia James Rodríguez.

- A seleção está jogando muito bem. Eles jogam juntos desde as categorias de base, e estão desenvolvendo um bom jogo desde as Eliminatórias. Sobre James, digo que é um jogador ideal para a seleção para os próximos 10 anos.

Valderrama também não escondeu a satisfação ao comentar a classificação da seleção da Costa Rica, naquele que foi chamado inicialmente de "Grupo da Morte".

- Foi a surpresa maior. Porque quando saiu o sorteio, pensavam que Costa Rica não ia conseguir um ponto. Ganharam o Uruguai e a Itália muito bem, e mostraram que podem jogar bom futebol e não foi somente mostrando futebol defensivo. A Costa Rica também foi para o ataque. Conheço o treinador (Jorge Luis Pinto), trabalhei com ele e estou muito feliz pelo resultado que obteve.

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