Vagner Mancini, sobre o Atlético-PR: ‘Chance de voltar a me firmar’


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Vagner Mancini treinou quatro times desde 2011. Neste período, o Atlético-PR, clube que o contratou para a sequência da temporada, também teve quatro treinadores. Seria incômodo treinar um clube no qual os comandantes não costumam ficar muito tempo?

– Sempre que se começa um novo projeto, você tem chance de mudar o quadro anterior. Futebol é feito de resultado, de conquistas, mas, acima de tudo, você precisa acreditar naquilo que está sendo feito – destacou Mancini, que fez o seu segundo jogo à frente do Atlético diante do Corinthians, no último domingo, em entrevista ao LANCE!Net.

O técnico rubro-negro, que estreou com empate contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, ainda avalia o momento atual do Atlético, a sua recente trajetória e também fala sobre a federação de treinadores, iniciada por ele. Aos 46 anos, Mancini vê no Furacão a oportunidade de recuperar o prestígio do início da carreira, quando levou o Paulista de Jundiaí ao título da Copa do Brasil, em 2005, e se firmar novamente em um grande clube. Mas sabe que a batalha será árdua.

– A gente tem visto grandes equipes fazendo mudanças no comando. Isso não é bom para os treinadores nem para os clubes - acrescentou o treinador.

Quais impressões você teve em sua primeira semana de Atlético?

Eu já sabia que as impressões seriam as melhores em termos de estrutura e trabalho. O time eu vou conhecendo também. Fiquei quatro dias com o grupo e há a necessidade de ter um tempo maior para avaliar. Mas dá para ver que temos um time competitivo, que precisa de peças e ajustes.

Como foi a negociação para assumir o clube?

Rápida. O Atletico me procurou através do presidente (Mário Celso Petraglia) na terça, conversamos alguns detalhes e na quarta-feira já definimos tudo.

A má fase do Atlético preocupa, de alguma forma?

Preocupa, porque você tem que correr contra o tempo. Daqui a pouco o campeonato entra em uma fase onde são formados alguns blocos e não queremos estar lá embaixo. O Atlético fez bons jogos, mas faltou concentração. Se acertarmos isso, o time pode crescer.

Você conversou com a diretoria sobre reforços?

Sim, desde que cheguei. O Atlético tem uma política de não divulgar, mas, apesar da dificuldade do mercado, com certeza vão chegar algumas peças que vão nos ajudar.

A torcida questiona o fato de o Paulo Baier não ser muito utilizado. Como você vê esta questão?

Já conversei com o Paulo Baier. Assim como um atleta jovem, aquele com mais idade precisa de um esquema de jogo que seja confortável. Temos que acertar o padrão de jogo primeiro e encaixá-lo.

Seus últimos trabalhos não apresentaram os mesmos resultados de antigamente. O que aconteceu nestas últimas passagens?

Acho que errei nas duas últimas passagens. No Sport, todo mundo sabia que demoraria um certo tempo para ajustar tudo, por causa das contratações. No Náutico, tive algumas derrotas seguidas e fui demitido. O erro foi eu aceitar ir para lugares onde sabia que não me dariam tempo.

O Atlético é a chance de você voltar a se firmar?

Sem dúvida. É uma oportunidade muito boa. O mercado está voltando a ter muitas mudanças. Mas é preciso tempo para trabalhar. A gente tem visto grandes equipes fazendo mudanças no comando. Isso não é bom para os treinadores nem para os clubes.

Seus trabalhos de mais destaque foram na Copa do Brasil, com o título de 2005, do Paulista, e ao levar o Ceará à semifinal de 2011. Você se considera especialista no torneio?

Gosto deste tipo de torneio. A partir do momento que você tem um grupo que entende a fórmula de disputa, pode ir longe. O Paulista enfrentou equipes mais fortes e acabou chegando. Se entender o peso do gol fora de casa, o Atlético pode chegar longe.

E no Brasileirão?

Não tenho como analisar ainda. Preciso de tempo para conhecer o elenco. Mas é importante nos recuperarmos o mais rápido possível para traçar os objetivos.

Como está a Federação de Treinadores atualmente?

Nós, treinadores da Série A e B, estamos nos mobilizando. Em agosto, devemos ter uma assembleia para isto ser divulgado. Todos se sentem incomodados com coisas que acontecem, como técnicos do interior que nem sequer assinam contrato. Queremos regulamentar algumas situações.

O fato de o Atlético não ser tão aberto à imprensa, pode atrapalhar este projeto?

De maneira alguma. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu respeito as normas do clube, sou funcionário do Atlético e, ao chegar, sabia da forma de trabalho deles. Então, não tenho de me pronunciar sobre isso.

Vagner Mancini treinou quatro times desde 2011. Neste período, o Atlético-PR, clube que o contratou para a sequência da temporada, também teve quatro treinadores. Seria incômodo treinar um clube no qual os comandantes não costumam ficar muito tempo?

– Sempre que se começa um novo projeto, você tem chance de mudar o quadro anterior. Futebol é feito de resultado, de conquistas, mas, acima de tudo, você precisa acreditar naquilo que está sendo feito – destacou Mancini, que fez o seu segundo jogo à frente do Atlético diante do Corinthians, no último domingo, em entrevista ao LANCE!Net.

O técnico rubro-negro, que estreou com empate contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, ainda avalia o momento atual do Atlético, a sua recente trajetória e também fala sobre a federação de treinadores, iniciada por ele. Aos 46 anos, Mancini vê no Furacão a oportunidade de recuperar o prestígio do início da carreira, quando levou o Paulista de Jundiaí ao título da Copa do Brasil, em 2005, e se firmar novamente em um grande clube. Mas sabe que a batalha será árdua.

– A gente tem visto grandes equipes fazendo mudanças no comando. Isso não é bom para os treinadores nem para os clubes - acrescentou o treinador.

Quais impressões você teve em sua primeira semana de Atlético?

Eu já sabia que as impressões seriam as melhores em termos de estrutura e trabalho. O time eu vou conhecendo também. Fiquei quatro dias com o grupo e há a necessidade de ter um tempo maior para avaliar. Mas dá para ver que temos um time competitivo, que precisa de peças e ajustes.

Como foi a negociação para assumir o clube?

Rápida. O Atletico me procurou através do presidente (Mário Celso Petraglia) na terça, conversamos alguns detalhes e na quarta-feira já definimos tudo.

A má fase do Atlético preocupa, de alguma forma?

Preocupa, porque você tem que correr contra o tempo. Daqui a pouco o campeonato entra em uma fase onde são formados alguns blocos e não queremos estar lá embaixo. O Atlético fez bons jogos, mas faltou concentração. Se acertarmos isso, o time pode crescer.

Você conversou com a diretoria sobre reforços?

Sim, desde que cheguei. O Atlético tem uma política de não divulgar, mas, apesar da dificuldade do mercado, com certeza vão chegar algumas peças que vão nos ajudar.

A torcida questiona o fato de o Paulo Baier não ser muito utilizado. Como você vê esta questão?

Já conversei com o Paulo Baier. Assim como um atleta jovem, aquele com mais idade precisa de um esquema de jogo que seja confortável. Temos que acertar o padrão de jogo primeiro e encaixá-lo.

Seus últimos trabalhos não apresentaram os mesmos resultados de antigamente. O que aconteceu nestas últimas passagens?

Acho que errei nas duas últimas passagens. No Sport, todo mundo sabia que demoraria um certo tempo para ajustar tudo, por causa das contratações. No Náutico, tive algumas derrotas seguidas e fui demitido. O erro foi eu aceitar ir para lugares onde sabia que não me dariam tempo.

O Atlético é a chance de você voltar a se firmar?

Sem dúvida. É uma oportunidade muito boa. O mercado está voltando a ter muitas mudanças. Mas é preciso tempo para trabalhar. A gente tem visto grandes equipes fazendo mudanças no comando. Isso não é bom para os treinadores nem para os clubes.

Seus trabalhos de mais destaque foram na Copa do Brasil, com o título de 2005, do Paulista, e ao levar o Ceará à semifinal de 2011. Você se considera especialista no torneio?

Gosto deste tipo de torneio. A partir do momento que você tem um grupo que entende a fórmula de disputa, pode ir longe. O Paulista enfrentou equipes mais fortes e acabou chegando. Se entender o peso do gol fora de casa, o Atlético pode chegar longe.

E no Brasileirão?

Não tenho como analisar ainda. Preciso de tempo para conhecer o elenco. Mas é importante nos recuperarmos o mais rápido possível para traçar os objetivos.

Como está a Federação de Treinadores atualmente?

Nós, treinadores da Série A e B, estamos nos mobilizando. Em agosto, devemos ter uma assembleia para isto ser divulgado. Todos se sentem incomodados com coisas que acontecem, como técnicos do interior que nem sequer assinam contrato. Queremos regulamentar algumas situações.

O fato de o Atlético não ser tão aberto à imprensa, pode atrapalhar este projeto?

De maneira alguma. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu respeito as normas do clube, sou funcionário do Atlético e, ao chegar, sabia da forma de trabalho deles. Então, não tenho de me pronunciar sobre isso.

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