Ao trabalho, França: Azuis buscam classificação e tentam esquecer o passado

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No dia 20 de junho de 2010, no campo de treinamento em Knysna, na África do Sul, os jogadores da França se recusaram a treinar em protesto contra o corte do atacante Nicolas Anelka, que havia insultado o treinador Raymond Domenech alguns dias antes, no intervalo da partida contra México.

Nesta sexta-feira, exatos quatro anos depois, o Bleus vivem um momento bem diferente e entram em campo contra a Suíça, na Arena Fonte Nova, podendo garantir a sua classificação antecipada para as oitavas da Copa do Mundo. Os franceses vêm se esforçando para mostrar ao mundo que tudo está bem diferente em relação à pífia campanha de 2010, e essa nova seleção - embora com cinco remanescentes daquela confusão (Evra, Valbuena, Lloris, Sagna e  Ruffier), tem a chance de comprovar em campo nesta tarde que a boa estreia contra Honduras não foi por acaso.

Ao contrário daquele gupo de jogadores que se recusou a descer do “ônibus de Knysna”, (que se transformou depois no símbolo de um comportamento inconveniente) o elenco renovado agora sob o comando de Didier Deschamps, quer subir no conceito da torcida e fazer história. Durante a semana, o assunto foi inevitável, ainda mais com Patrice Evra quebrando o silêncio e falando aos jornalistas após dois anos em pé de guerra com a mídia do seu país.

- Não penso no passado, prefiro projetar o presente e vivemos um outro momento, estamos felizes e concentrados - disse o lateral, capitão daquela equipe de 2010 e pivô da confusão com o técnico Raymond Domenech.

O treinador evitou o assunto e preferiu falar das virtudes do adversário desta sexta-feira.

- O adversário (Suíça) tem outras características, uma boa linha ofensiva e um time que joga bem pelas laterais - afirmou, destacando a qualidade individual dos suíços, que também venceram na estreia.

- Do time deles, a maioria dos jogadores joga em grades clubes, em alto nível. Jogam ofensivamente, tem qualidades, atuam de forma compacta. Será difícil - completou.

Dos cinco remanescentes da greve, três 'saem do ônibus' hoje como titulares

O tempo passou e três jogadores que estavam no grupo de 2010 hoje são titulares na equipe francesa. Seriam quatro se Rybéri não tivesse sido cortado. O goleiro Lloris, o lateral Evra e o meia Valbuena são parte de uma seleção que se esforça em mostrar que as diferenças vão além da juventude e que sonha em retribuir a confiança recuperada junto aos torcedores.

- Para mim, é importante isso, esse apoio. Os franceses tinham medo de acreditar na seleção, agora estão mais esperançosos - explicou Evra.

Jogadores preocupados com Pogba

Uma das grandes esperanças dos Bleus nessa Copa, o jovem Pogba entra em campo pendurado com um cartão amarelo e alertado pelos companheiros sobre os riscos de cair em provocações e receber uma nova punição.

- Ele está em campo para me ajudar, para ajudar o time e fazer o melhor. Vou fazer o que for possível para que ele se controle, mas é evidente que ele recebe muita pancada, mas é forte e consegue amenizar isso - disse Deschamps. 

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