Por torcida, Santos mudará de ‘casa’ na capital. Parque ainda é estudado


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O Santos vai ganhar uma nova casa na capital paulista. Ou melhor, vai trocar de endereço. Insatisfeita com a atual subsede do clube, localizada na Alameda Santos, no Bairro dos Jardins, a diretoria alvinegra negocia a rescisão do contrato de locação do prédio e já procura um novo espaço para receber torcedores e parceiros.

A cúpula entende que a subsede atual não é receptiva aos torcedores Como argumento, os dirigentes citam o ambiente formal do espaço e a necessidade de cadastro para entrar no prédio, utilizado majoritariamente para a realização de reuniões e como base da direção na maior metrópole do país.

–  Queremos um local acessível, um espaço aberto, no qual o santista sinta-se em casa, possa comprar ingressos, produtos, se associar. Não adianta ter um palácio em um prédio comercial que não seja visitado – disse o coordenador de novos projetos do patrimônio, Emerson Cholbi.

A diretoria espera ter novidades sobre o tema nas próximas semanas e, a partir disso, dedicar-se a outra propriedade: a Chácara Nicolau Moran, em São Bernardo do Campo.

O espaço, de 60 mil m², que já serviu de concentração do Peixe, não vem sendo utilizado. Durante a campanha presidencial, em 2014, Modesto Roma Júnior sugeriu a criação de um parque temático do clube no local. A ideia não está descartada, mas há outras possibilidades, como a criação de um clube social, a construção de campos para a base e parcerias com a prefeitura local.

- Temos de fazer algo para o sócio usar de fim de semana. Aí durante a semana poderíamos fazer uma parceria com a Prefeitura de São Bernardo, por exemplo para levar os jovens carentes para treinar lá - opinou Cholbi.

Ampliar a Vila ainda é sonho

A diretoria do Santos estuda modernizar a Vila Belmiro, mas não está entre as principais prioridades do momento. A construção de um novo CT para as categorias de base, por exemplo, é tratado como tema mais importante.

Nem por isso os alvinegros deixam de sonhar com um estádio com maior capacidade e mais confortável e lucrativo.

– A ideia é remodelar a Vila, modernizá-la e transformá-la em uma arena para 25 mil, 30 mil pessoas. Mas tem que ver a opinião do presidente, os estudos que foram feitos, essa é a minha ideia – comentou Emerson Cholbi.

- Bate-bola com Emerson Cholbi, coordenador de novos projetos do planejamento do Santos:

Qual a prioridade do departamento de patrimônio agora?
Encontramos uma situação péssima e estamos tentando aos poucos melhorar. Já realizamos diversas melhorias no CT e na Vila Belmiro, mesmo sem recursos. A ideia é dar melhor condição ao sócio e também aos profissionais do clube.

E em relação a novos projetos para a área? Qual o prioritário?
Nossa meta é fazer um CT da base com vários campos, refeitório e toda estrutura de primeira linha.  O carro-chefe do clube é a base. Enquanto isso, já melhoramos o atual local.

O que foi feito?
Fizemos melhorias estruturais, arrumamos aquele muro e conversamos com a comunidade vizinha, que se comprometeu a não mais invadí-lo para jogar bola.

E o CT anunciado pela antiga direção? O Modesto reprovou...
Talvez o local não seja o ideal, realmente, seria quase no Guarujá... Mas, de repente pode mudar tudo amanhã, caso a parceira venha com um mega-projeto. Tudo que for para o bem do Santos o presidente Modesto fará.

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