Torcedores protestam pela falta de ingressos para a final da Superliga

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A política de venda de ingressos adotada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para a final da Superliga Feminina entre Unilever e Sesi-SP, no domingo, segue gerando reclamações dos torcedores. Nesta quinta-feira, um pequeno grupo protestava na bilheteria do Maracanãzinho, palco da decisão, com frases como "Queremos ingresso" e "Agora vamos ter que comprar com cambistas". A principal reclamação é a de que a entidade não comercializou os bilhetes no ginásio e nos postos de venda, somente pela internet e call center. E que os mesmos esgotaram na terça-feira.

Consultado pela reportagem do LANCE!Net, Adriano Pacheco, redator do Estatuto do Torcedor, afirmou que o artigo 20 do documento está sendo respeitado pela CBV. Segundo o texto, os organizadores de eventos esportivos de primeira e segunda divisões, nacionais ou regionais, são obrigados a disponibilizarem as entradas também em, no mínimo, cinco postos de venda na cidade do jogo.

- O artigo foi criado para que o torcedor tenha facilidade no acesso ao ingresso, para que evite grandes deslocamentos desnecessários. Por conta disso, incluimos que tivessem no mínimo cinco pontos de venda em bairros diferentes. Esse é o espírito da lei. Só que, de 2002 para cá, muito tempo se passou e a tecnologia evoluiu. O acesso das pessoas à internet aumentou e as empresas desenvolveram mecanismos para venda online de ingressos. A facilidade, neste caso, está no fato de o computador da pessoa ser o ponto de venda - disse Pacheco.

De acordo com ele, não se pode entender posto de venda apenas como um espaço da CBV onde se vende ingressos. Pode ser considerado que milhares de postos de venda foram espalhados já que cada computador de um torcedor se tornou um ponto de venda.

A CBV iniciou a venda dos ingressos às 12h de terça-feira pela internet e call center. A comercialização ficou à cargo da empresa Livepass. A entidade informou que os bilhetes esgotaram em 3h. No release distribuído para a imprensa, a entidade esclarecia que os pontos de venda só começariam a vender as entradas nesta quinta-feira caso ainda tivessem ingressos disponíveis.

Segundo a CBV, a final tem 10.500 bilhetes. Destes, cerca de 7 mil foram postos à venda. O restante ficou assim dividido: 10% para a Unilever, 10% para o Sesi e uma outra parte para os patrocinadores da Superliga e para a própria entidade. Ainda restam 305 entradas gratuitas para atender as Leis 4.476/2004 (acesso gratuito aos menores de 12 anos), 2.562/1996 (acesso gratuito ao idoso acima de 65 anos) e 2.051/1992 (gratuidade portadores de deficiências). Os beneficiários deverão retirar o ingresso na bilheteria do Maracanãzinho na sexta-feira e no sábado, das 10 às 18hs, ou até esgotarem os bilhetes.

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