Tite ‘viaja’ e garante adrenalina em nova estreia: ‘Só não quero o Amarilla’


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Em sua última entrevista coletiva antes da estreia na Libertadores, Tite foi questionado sobre uma possível preocupação com a arbitragem do argentino Patricio Loustau. O "fantasma" da atuação de Carlos Amarilla na edição de 2013 do torneio continental, contra o Boca Juniors, segue vivo para o treinador, que já se assumiu "pilhado" antes de jogos importantes no comando do Timão. A pergunta foi um dos únicos momentos em que o técnico do Timão levantou o tom de voz e mostrou um ar mais sério na véspera do duelo contra o Once Caldas.

- Não tenho absolutamente nada a dizer sobre arbitragem. Só peço que nunca tenha o Carlos Amarilla em jogo nenhum, não gostaria de cruzar com ele em momento nenhum da minha vida. Que ele siga lá a sua vida e eu sigo a minha por aqui - afirmou Tite.

De volta ao Corinthians em 2015, Tite espera repetir a campanha de 2012, que terminou com o título invicto, e não a de 2011, quando foi eliminado ainda na fase preliminar. Depois de um ano sabático em que viajou pelo mundo agregando experiências de profissionais mais antigos, Tite acredita estar diferente neste ano. No aspecto técnico, também, mas principalmente no que diz respeito ao comportamento. Hoje ele sabe ficar mais tranquilo antes de jogos importantes.

- O que me dá tranquilidade é ficar perto da minha família. E isso que vou fazer, porque não consigo ficar bem em concentração, sinceramente. É a forma que eu tenho de ficar calmo, cada um tem a sua. Fico em casa com minha esposa e minha filha, olhando computador, anotando... daqui a pouco elas olham para mim e eu estou viajando, nem ouço nada o que dizem. É assim... - refletiu Tite antes de sua nova estreia nesta terceira passagem pelo Parque São Jorge.

Aos 53 anos, Tite acredita que seu trabalho teve uma evolução desde a saída do Corinthians, no fim de 2013. E se em 2012 veio um título inédito e invicto, o treinador tem fé por novas conquistas.

- Outro dia acordei mais cedo e fiquei vendo tudo o que os meus auxiliares pegaram de informação do Once. Eu acabei viajando nos pensamentos e raciocinei isso: 'pô, o que muda no Tite?'. O que mudou é que meus trabalhos em campo tomaram uma diversidade maior, principalmente em relação ao ataque. Essa capacidade de ter conhecimento te dá uma segurança maior. Mas ainda com a adrenalina lá em cima, senão não seria eu.

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