Tite é o mais cotado na Seleção, mas CBF tem corrente por técnico gringo

Empresário Wagner Ribeiro ao lado de Neymar (Foto: Reprodução/Instagram)
Empresário Wagner Ribeiro ao lado de Neymar (Foto: Reprodução/Instagram)

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Tite é o primeiro nome na lista de técnicos para o lugar de Felipão, já detonado até publicamente por diretores da CBF e que deve deixar a Seleção Brasileira. Mas existe uma corrente dentro da entidade que já “buzina” nos ouvidos do presidente José Maria Marin e do vice Marco Polo Del Nero para contratação de um técnico estrangeiro visando a Copa de 2018.

Del Nero, conservador como Marin, assume a presidência em abril de 2015. A CBF terá de tomar uma decisão a partir de sábado, dia da disputa de terceiro lugar. A Seleção já tem compromissos depois da Copa do Mundo: no dia 5 de setembro, pega a Colômbia, em Miami.

A atual cúpula recusou-se a pensar em um treinador de fora do Brasil após a demissão de Mano Menezes, que antecedeu a contratação de Felipão no fim de 2012. Antes mesmo do vexame de terça, no entanto, Marco Polo Del Nero tratou do tema em uma reunião de diretoria na CBF. Ele tem se mostrado aberto a isso. A questão é dobrar Marin, que não estará na presidência na maior parte do novo ciclo mas hoje é quem bate o martelo.

Após o massacre sofrido para a Alemanha, novos adeptos da ideia surgiram. Tite, ex-Corinthians e desempregado por opção justamente para esperar uma chance na Seleção, é visto ainda como a solução mais óbvia a ser seguida. Deve, sim, “vencer” um gringo, mas...


– Há muito tempo se pensa em um técnico estrangeiro. Várias seleções têm um, com sucesso. Trazer um técnico de fora não é um erro. Se eu for chamado para decidir, é minha opinião – disse Delfim de Pádua Peixoto, vice da CBF eleito na chapa de Del Nero e que tem influência nas decisões da cúpula.

Marin afirmou antes da Copa que Felipão ficaria com sucesso ou fracasso. A pressão depois da maior derrota da história da Seleção aumentou contra o técnico atual. Na visão do presidente, Alexandre Gallo, que comandou a Seleção sub-20 antes de ser olheiro de Scolari na Copa, seria o substituto natural. A tendência é que ele assuma a Seleção Olímpica para 2016.

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