Timão divulga nota rebatendo comparações de custos entre arenas


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O Corinthians se mostrou incomodado com as recentes comparações entre os custos de construção da Arena de Itaquera e o Allianz Parque, o novo estádio do Palmeiras. Por meio de uma nota no seu site oficial, o clube deu seus argumentos para apontar diferenças nos modelos das obras, como ser nova ao passo que a arena rival foi erguida no espaço do antigo Palestra Itália, e questiona também a questão do número de assentos.

Confira abaixo a nota emitida pelo clube: 

Veja a nota na íntegra!

"Tem em vista notícias recentes que comparam os valores investidos nas construções dos estádios do Corinthians e do Palmeiras, o Sport Club Corinthians Paulista esclarece que o custo por m² da sua arena, em Itaquera, está entre os menores de todos os estádios construídos no Brasil nos últimos anos.

São mais de 190mil m² de área construída, que podem ser exploradas para diversas finalidades, com elevado padrão de acabamento e tecnologia.

O comparativo por número de assentos não é o mais adequado neste caso, pois a concepção das novas arenas prevê diversos usos no dia a dia, inclusive para jogos de futebol.

Além disso, diferentemente do estádio palmeirense, a Arena Corinthians é uma construção nova, que requereu uma grande movimentação de terra e uma complexa obra de fundações, com mais de 50 km de estacas profundas.

O valor final da construção da Arena Corinthians será de R$ 985 milhões.

Adicionalmente, o Clube teve que assumir mais R$ 90 milhões de obras provisórias necessárias para adaptar a arena para a Copa do Mundo, o chamado padrão FIFA.

A parte financiada pelo BNDES, de R$ 400 milhões, será paga integralmente pelo Corinthians a partir de 2015.

Os demais recursos são oriundos de outros empréstimos (R$ 165 milhões) assumidos pelo Fundo de Investimento Imobiliário, além dos R$ 420 milhões de CIDs (Certificados de Incentivos de Desenvolvimento).

Apesar de passados cinco meses da Abertura da Copa do Mundo 2014, na Arena Corinthians, os CIDs ainda sequer foram emitidos na totalidade pela Prefeitura de São Paulo, causando um grande desequilíbrio na equação financeira do projeto, com o Clube tendo que assumir juros de novos financiamentos para dar continuidade nas obras do estádio."

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