Testes antidoping prévios à Copa do Mundo dão negativo


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A Copa do Mundo do Brasil já é referência como estratégia na luta mundial contra o doping. No relatório da primeira fase do programa, 800 jogadores ou 91,5% dos que foram incluídos na convocação final, fizeram exames de sangue e urina para o teste antes da competição. De acordo com o regulamento da FIFA, os jogadores restantes serão testados a qualquer momento durante o torneio. Até o momento nenhum caso positivo foi detectado entre os controles feitos na Copa do Mundo.

"Tomamos a decisão de dar início a esta nova iniciativa, que vai além das medidas obrigatórias estabelecidas pelo Código Mundial Antidoping. Foi uma grande empreitada colocá-la em funcionamento em uma escala tão grande e levando em conta a temporada de jogos, mas preciso dizer que todos os jogadores, os médicos das equipes e os técnicos receberam positivamente a nova abordagem. É muito importante entender que todos queremos eliminar o doping do futebol e do esporte em geral", disse o diretor médico da FIFA, Jiri Dvorak.

Além dos controles prévios à competição, dois jogadores de cada seleção terão sangue e urina testados a cada partida da Copa do Mundo, como parte dos controles rotineiros estabelecidos no Regulamento Antidoping da FIFA.

"Esta é primeira vez na história das grandes competições esportivas que os atletas participantes foram sistematicamente testados antes do evento, para que fosse possível criar perfis biológicos individuais que incluíssem parâmetros de urina e sangue. Incentivamos os outros esportes a seguir este exemplo, adotando o passaporte biológico do atleta como um meio eficaz para proteger os direitos de um atleta que joga limpo".

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