Tentativa do Vasco de impugnar jogo da queda não vinga no STJD


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O Vasco não teve sucesso na tentativa de impugnar a partida contra o Atlético-PR, na Arena Joinville, que culminou com o rebaixamento cruz-maltino à Série B-2014. O pedido do time da Colina foi julgado nesta sexta-feira pelo Pleno STJD e os auditores entenderam que ele não procede.

O Vasco argumentou que o árbitro descumpriu o regulamento geral de competições ao levar mais de 60 minutos para reiniciar o jogo, depois do conflito entre torcedores na arquibancada. Mas, por unanimidade, o argumento foi rejeitado.

- O árbitro agiu dentro do regulamento. Ele entendeu que poderia continuar a partida por causa da garantia de segurança. Depois disso, o jogo transcorreu sem maior problema. Quanto ao tempo de reinício, basta olhar o regulamento. O árbitro não é obrigado a suspender a partida depois de 60 minutos de interrupção - argumentou o relator do processo, o auditor Ronaldo Botelho Piacente.

A defesa do Vasco tentou dizer que não havia condições de jogo e que só voltou a campo para não ser punido com W.O.

- Aqui, hoje, no STJD tem 125 policiais. Na hora do jogo, não tinha nenhum na arquibancada. A partida não deveria nem ter sido marcada e iniciada. Houve ferida ao Estatuto do Torcedor - afirmou a advogada do clube, Luciana Lopes.

O Atlético-PR, como terceiro interessado, teve a oportunidade de argumentação. O advogado Domingos Moro seguiu a linha da procuradoria, defendendo a negativa ao recurso do Vasco.

- Com uma impugnação de partida, o Vasco quer modificar o resultado. Anular a partida não adianta. Quer transformar a derrota em vitória. Neste caso, não é possível. Não há o requisito do erro de direito. Quem errou? Onde está Wally? Não há Wally - afirmou Moro, cujo entendimento foi seguido pelos outros auditores do Pleno.

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