Tentando reduzir custos da F1, Sauber, Lotus e Force India pedem reunião com Ecclestone


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Tentando desesperadamente se manter na Fórmula 1, Force India, Sauber e Lotus seguem lutando por uma redução de custos na categoria. Segundo o jornal "The Telegraph", as equipes enviaram uma carta a Bernie Ecclestone, mandatário da categoria, pedindo uma reunião de urgência. Neste encontro, em Abu Dhabi, os times almejam convencê-lo a colocar o assunto na pauta da  reunião da Comissão da F1 em Genebra no próximo dia 25. A situação das equipes se complicou ainda mais quando o chefão  vetou o suporte financeiro que a CVC havia prometido aos times.

Nas últimas semanas, as três equipes também criticaram o chamado Grupo de Estratégia da F1, que é composto pelos chamados cinco times grandes – Red Bull, Ferrari, Williams, Mercedes e McLaren – pela FIA e, claro, por Ecclestone, alegando que em pauta estavam apenas medidas que favorecessem o grupo.

Brigando pela sobrevivência no cenário atual, caso a F1 adotasse o terceiro carro, as permanências de Force India, Sauber e Lotus se tornariam inviáveis.

O diretor-adjunto da equipe indiana, Bob Fernley, contou em Interlagos que a F1 está caminhando na direção de adotar carros clientes, falando até que Ecclestone mencionou o termo 'Super GP2'.

 - A orientação que recebemos foi clara: não há dinheiro. Existe um programa muito claro entrando. O objetivo é passar para as equipes clientes. O sistema com três carros é interino. E isso vai ajudar a manter o grid. - explicou

Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, criticou duramente a postura de Bernie e disse que a F1 está perdendo seu fascínio.

 - Eles estão destruindo tudo que os fãs querem e gostam. Estão destruindo todo o campeonato. É um pensamento empresarial muito míope. - declarou

Houve durante o fim de semana do GP dos EUA uma ameaça de boicote à corrida por parte das três equipes, que prometeram retomar a ideia caso saíssem do Brasil sem nenhuma solução para o futuro. A reunião de urgência pode novamente colocar o grid da F1 sob ameaça para sua decisão. A Caterham e a Marussia foram as primeiras a serem afetadas gravemente pela crise. Ambas ficaram de fora do GP dos EUA e do GP do Brasil. O time anglo-malaio ainda participa do GP de Abu Dhabi com o dinheiro arrecadado em uma vaquinha, mas o futuro de ambas as nanicas segue incerto.

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