Temor por segurança faz empresário são-paulino evitar entrevistas


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O gesto do empresário Vinícius Pinotti de bancar quase R$ 13 milhões para que o São Paulo fechasse a contratação do argentino Ricardo Centurión foi atribuído pelos dirigentes do clube como um ato de paixão de um torcedor. Por mais que possa realmente ter sido cercada de ótimas intenções, a atitude também trouxe preocupação para o credor são-paulino.

Pinotti, herdeiro de 5,5% das ações da empresa de costméticos Natura, chegou orgulho ao CT da Barra Funda na última terça-feira, mas não esperava que a "mãozinha" milionária dada ao Tricolor tivesse a repercussão que teve desde então. Até então discreto e frequentador das arquibancadas do Morumbi, ele agora espera o assunto esfriar para voltar à mídia.

O sentimento é de susto por parte do empresário. Entrevistas, mesmo que por telefone, serão evitadas ao máximo nos próximos dias. Pinotti espera ter provocado a faísca que trará mais investidores e parceiros ao São Paulo, mas agora torce para que o clube do coração consiga ofuscar em campo sua ajuda por Centurión.

A maior preocupação de Pinotti é com a segurança dos familiares. Como acionista de uma das maiores empresas brasileiras, já preferia manter a discrição. Com o nome na ponta da língua de torcedores por novas contratações bancadas pelo empresário, ele agora promete passar ainda mais despercebido.

A tarefa não será fácil. Principalmente para quem estava acostumado a frequentar o Morumbi desde criança e exibe uma tatuagem do escudo do São Paulo no ombro direito. Embora tente fugir dos holofotes, Pinotti não pretende interromper o auxílio ao clube do coração, mas espera ter a companhia de outros notáveis em breve.


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